Grande Maputo Usurpação de terra termina em confusão Por Jornal Notícias Há 5 horas Criado por Jornal Notícias Há 5 horas 182 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 182 MUNÍCIPES de diversos bairros da área metropolitana do Grande Maputo invadiram terrenos no distrito de Matutuíne, obrigando os agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) a intervir, para travar a usurpação do espaço. O incidente gerou revolta entre a população que se reuniu ontem, no bairro Malanga, para protestar e exigir o livre acesso às terras que tem estado a demarcar e auto-atribuir-se, por alegadamente, terem sido cedidos por uma nativa. Como forma de protesto, colocaram barricadas num dos acessos da ponte Maputo/KeTembe, para forçar as autoridades a permitir a ocupação de “solo alheio”. Constância Chambisso, 58 anos, pagou 300,00 meticais para desbravar a mata no terreno concedido a si em Novembro do ano passado, por uma anciã do posto administrativo de KaTembe N´Sime, em Matutuíne. “As terras não foram invadidas, mas sim cedidas. Por que razão, depois de limparmos as parcelas, nos impedem de entrar? Isto é injusto. Eu vivo em Magoanine e a minha casa está submersa. Preciso de um lugar para reconstruir a minha vida”, afirmou. Mário Dimande, porta-voz do grupo, disse que os munícipes não vão desistir e vão erguer habitações nestes espaços, que acreditam não terem proprietário. “Somos mais de mil pessoas. Unimo-nos para desbravar as matas de Matutuíne, mas agora a situação está assim, porque não nos impediram antes de começarmos a limpeza dos espaços. São nossas terras por direito”, explicou. A usurpação de terrenos na província de Maputo tem sido uma das principais preocupações das autoridades locais, que trabalham na busca de soluções pacíficas. É neste contexto que o secretário de Estado em Maputo, Henriques Bongece, reuniu-se com os líderes comunitários de KaTembe N´Sime para desencorajar a população e apelar o abandono das terras ocupadas de forma irregular. “Não podemos permitir que se invadam propriedades de pessoas que até possuem títulos de direito de uso e aproveitamento. Os invasores não constroem habitações para viver, mas erguem casas precárias para, depois, vender os terrenos. A população deve abster-se de tais práticas”, apelou. Leia mais… Você pode gostar também Diagnosticadas cinco crianças com retinoblastoma no HCM À REGIÃO DO GRANDE MAPUTO: Pequenos Libombos garante água até 2026 Parqueamento gratuito no silo municipal Justiça preocupada com casos de incesto MATITUÍNEUIRUSURPAÇÃO DE TERRA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior PRIMEIRA-MINISTRA, BENVINDA LEVI: Superlotação das cadeias continua grande desafio Próxima artigo Intervencionadas dezassete estradas Artigos que também podes gostar Intervencionadas dezassete estradas Há 5 horas Detidos por desvio de 30 toneladas de açúcar Há 6 horas Corpo encontrado na ponte-cais Há 6 horas Obrigados a pagar “ligações” Há 1 dia Passageiros largados à sua sorte Há 1 dia Anarquia nos “chapas” parece estar longe do fim Há 1 dia