Quinta-feira, 20 Março, 2025
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Crime organizado exigedo SERNIC mais empenho

Por Jornal Notícias
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RAPTOS, criminalidade transnacional, corrupção dentro da corporação e branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo exigem do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) resposta inteligente, célere, completa e isenta de indisciplina.
Estas palavras foram proferidas ontem pelo ministro do Interior, Paulo Chachine, ao empossar novos gestores do SERNIC. Trata-se de Leonardo Simbine, director na província de Maputo; Américo Bernardo Rosa, Gaza; Suzete Miranda, Zambézia; e Domingos Chicuate, Niassa.
Aos empossados o governante desafiou-os a imprimir maior dinâmica na prevenção, combate e investigação do crime organizado e transnacional, sobretudo raptos, que estão a cristalizar o sentimento de insegurança e impunidade.
Anotou que os raptos desafiam a capacidade do Estado para a sua prevenção e investigação, constituindo, por isso, grande preocupação para todos, devido às consequências destes na família e economia.

Realçou que fazer face a estes fenómenos requer melhor organização do trabalho e articulação intra e intersectorial e com as comunidades, que são importantes fontes de informação operativa.
Chachine exige igualmente a adopção de medidas cerradas na luta contra o branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo e crimes conexos, através de aplicação de técnicas especiais de investigação e outros mecanismos modernos.
“A multiplicidade de actores e modus operandi, associados ao uso ilícito das tecnologias de comunicação e informação e das tecnologias financeiras para a prática do crime, e a maleabilidade das redes e sindicatos do crime organizado exigem do SERNIC actuação robusta, célere e inteligente”, refere.
Lembrou ao SERNIC sobre a necessidade de acelerar a apresentação do projecto de criação da unidade de prevenção e combate ao crime organizado e transnacional, actividade integrante do plano dos primeiros 100 dias de governação, com vista ao fortalecimento da capacidade de resposta a estes ilícitos.
Considerou “desafiante” o momento que o país vive, caracterizado por actos de desordem pública, com total desrespeito pelos direitos e liberdades fundamentais de terceiros, o que configura crime.
Aos infractores o ministro recordou que a responsabilidade criminal é individual e intransmissível e que a justiça pode tardar, mas sempre chega.

Foto: C. Macassa

Empossados novos quadros do SERNIC

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