Terça-feira, 25 Março, 2025
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ENTRE CHEFE DO ESTADO E VENÂNCIO MONDLANE: MDM dá nota positiva à iniciativa

Por Jornal Notícias
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O MOVIMENTO Democrático de Moçambique (MDM) afirma estar satisfeito com a acção do Chefe do Estado, Daniel Chapo, e do político Venâncio Mondlane.

Para esta organização, o encontro da noite de domingo representa a integração de uma parte fundamental no processo de pacificação e sucesso do diálogo nacional inclusivo.

Segundo o porta-voz do partido, Ismael Nhacucué, a conversa que o Presidente da República manteve com Venâncio Mondlane poderá abrir espaço à sua participação no diálogo, sendo parte importante nesse processo.

Diz ainda que com esta acção estarão criadas as condições mínimas para o fim das manifestações violentas que têm ocorrido um pouco por todo o país desde Outubro passado, parte das quais vinha sendo convocada por Venâncio Mondlane.

“Um dos efeitos que se pode esperar deste encontro é que vai ajudar a serenar os ânimos no que toca à questão das manifestações. Igualmente, sob ponto de vista de resolução dos problemas que são apresentados pelos moçambicanos, o documento assinado pelos nove partidos signatários do acordo político e que vai ao Parlamento já contempla boa parte das acções que visam responder a estes anseios”, explicou.

Acrescentou que a abertura ao diálogo entre o Presidente da República e o ex-candidato presidencial representa um exercício prático dos princípios da democracia e do compromisso com a representação dos interesses dos cidadãos.

“Olhamos para esta acção como o exercício da democracia, exemplo do que deve ser uma sociedade. É assim que as coisas devem acontecer, discutirmos os nossos problemas e concluirmos dentro de um espírito de união, abertura e inclusão”, afirmou Ismael Nhacucué.

O MDM defende ainda que mais importante do que o próprio encontro é a discussão sobre questões prioritárias e concretas para aliviar o sofrimento dos moçambicanos dos efeitos das manifestações violentas e do alto custo de vida, assim como assegurar a efectivação da paz definitiva.

“O diálogo deve ser feito com todas as organizações da sociedade, sejam partidos políticos, pessoas individuais ou população no geral, porque o que deve ser discutido, em primeira linha, são os desafios que o país precisa ultrapassar para conseguirmos ter a paz e a estabilidade económica que vai permitir que as famílias moçambicanas possam conhecer melhores momentos das suas vidas”, sublinhou.

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