Terça-feira, 25 Março, 2025
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ENTRE CHEFE DO ESTADO E VENÂNCIO MONDLANE: Renamo defende reforço da coesão

Por Jornal Notícias
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A RENAMO considera que o diálogo iniciado entre o Presidente da República e o político Venâncio Mondlane tem de privilegiar o reforço da soberania, unidade e colocar os interesses dos moçambicanos em primeiro lugar para que o país siga uno rumo à independência económica.

Esta visão foi partilhada pelo porta-voz desta força política, Marcial Macome, defendendo ser momento de todos os actores de relevo neste processo abdicarem de interesses individuais e emprestarem os seus esforços na construção de um país economicamente robusto.

“O que os moçambicanos querem, acima de tudo, é o bem-estar social. Este encontro tem de abrir espaço para o crescimento económico, político e social. Já não queremos braços-de-ferro”, disse.

A Renamo declara ainda que ninguém deve procurar protagonismo na luta pelo bem-estar colectivo, devendo ser priorizadas acções concretas para a efectivação da estabilidade e melhoria da condição de vida.

“Os moçambicanos estão à espera de pacificação e reconciliação através de um diálogo franco, sem soberba ou protagonismo, mas que coloque os interesses dos moçambicanos acima de tudo e que traga resultados alinhados com os anseios da população”, expressou.

O porta-voz da Renamo sugeriu ainda que no quadro do diálogo seja equacionado o arquivamento de processos judiciais instaurados contra Venâncio Mondlane como sinal de reconciliação e perdão, demonstrando vontade de recomeçar um trajecto como país mais unido.

“Venâncio Mondlane está com processos na Procuradoria Geral da República. E, para um diálogo frutífero, inclusivo e saudável, deveria olhar-se para a possibilidade de uma amnistia para que todas as partes envolvidas no diálogo contribuam em igualdade de circunstâncias. Devemos esgotar todas as vias pacíficas para preservar a tranquilidade do nosso país”, expressou.

Marcial Macome disse ainda que é crucial que as duas partes entendam que o processo de resolução dos principais desafios do país precisam de muito mais que conversa, mas de acções concretas que alterem o cenário vivido pela população.

“É preciso encontrar mecanismos para se viabilizar todas as políticas públicas que são benéficas para os moçambicanos. Não se trata de Daniel Chapo ou de Venâncio Mondlane, o que está em causa é o bem-estar dos moçambicanos”, vincou.

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