DestaqueEconomia Comercialização da castanha supera metas em Nampula Por Jornal Notícias Há 3 dias Criado por Jornal Notícias Há 3 dias 373 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 373 ABIBO ALY A PRESENTE campanha de comercialização da castanha de caju, na província de Nampula, maior produtora desta cultura no país, atingiu números recordes dos últimos cinco anos, ao fixar-se em 94 mil toneladas, contra 82 mil planificadas, de uma meta nacional de 170 mil toneladas. As autoridades locais garantem que o desempenho é resultado do envolvimento das comunidades, investimentos e melhoria dos preços praticados junto ao produtor. Nesta safra que teve início a 16 de Outubro do ano passado, o Comité de Amêndoas aprovou o preço de 45,00 meticais por quilograma, contra 35,00 meticais em 2023-2024, na compra junto do produtor. Graciano Francisco, porta-voz do Conselho de Representação dos Serviços Provinciais do Estado, estima que tenham sido movimentados, no período em alusão, no meio rural, cerca de 5,1 mil milhões de meticais, contra 3,1 mil milhões na campanha 2023-24, um crescimento de 64 por cento. O preço médio ponderado praticado em Nampula nesta campanha é de 54,35 meticais. De acordo com a fonte, do total das quantidades comercializadas, 71 mil toneladas foram exportadas para diversos mercados, com destaque para a Indonésia e Índia, o que gera divisas para o país. Nampula tem, actualmente, 15 unidades de processamento da castanha com capacidade instalada de 74.850 toneladas, das quais oito estão encerradas, devido a problemas financeiros. Refira-se que, no processo de comercialização, o Instituto de Amêndoa de Moçambique verifica o comportamento do mercado interno nos seus múltiplos aspectos, como quantidades transaccionadas e respectivos destinos, preços e qualidade, agindo em prol dos produtores, num subsector que envolve mais de 1,4 milhão de famílias. Moçambique já foi o maior produtor mundial da castanha, na campanha 1972-73, com uma comercialização de cerca de 216 mil toneladas. A partir de 1976, iniciou o declínio da produção, tendo atingido 18 mil toneladas, em 1982-83, devido ao fraco maneio da cultura, abandono dos cajueiros, eclosão de pragas e doenças, envelhecimento dos cajueiros e queimadas descontroladas. Leia mais… Você pode gostar também Apreendidos 500 quilogramas de cocaína no porto de Maputo Daniel Chapo é investido hoje Presidente da República Daniel Chapo acaba de ser investido Presidente da República Nyusi destaca importância de hospitais nos distritos CASTANHAcomércioDESTAQUESECONOMIANAMPULA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior PR pede debate da lei sobre diálogo nacional Próxima artigo ESTADO DO CLIMA-2024: Moçambique regista ano mais quente de sempre Artigos que também podes gostar Detido por fraude electrónica Há 4 horas PERÍODO DE VEDA E DEFESO: Apreendido mais de oito toneladas de pescado Há 1 dia Estuda-se viabilidade do hidrogénio verde Há 1 dia Cinco milhões de dólares para empresas afectadas por ciclones e manifestações Há 2 dias João Figueiredo deixa a presidência do Moza Banco Há 2 dias Primeira-Dama anuncia 200 bolsas de estudo para filhos de viúvas Há 2 dias