DestaqueEconomia Comercialização da castanha supera metas em Nampula Por Jornal Notícias Há 3 semanas Criado por Jornal Notícias Há 3 semanas 442 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 442 ABIBO ALY A PRESENTE campanha de comercialização da castanha de caju, na província de Nampula, maior produtora desta cultura no país, atingiu números recordes dos últimos cinco anos, ao fixar-se em 94 mil toneladas, contra 82 mil planificadas, de uma meta nacional de 170 mil toneladas. As autoridades locais garantem que o desempenho é resultado do envolvimento das comunidades, investimentos e melhoria dos preços praticados junto ao produtor. Nesta safra que teve início a 16 de Outubro do ano passado, o Comité de Amêndoas aprovou o preço de 45,00 meticais por quilograma, contra 35,00 meticais em 2023-2024, na compra junto do produtor. Graciano Francisco, porta-voz do Conselho de Representação dos Serviços Provinciais do Estado, estima que tenham sido movimentados, no período em alusão, no meio rural, cerca de 5,1 mil milhões de meticais, contra 3,1 mil milhões na campanha 2023-24, um crescimento de 64 por cento. O preço médio ponderado praticado em Nampula nesta campanha é de 54,35 meticais. De acordo com a fonte, do total das quantidades comercializadas, 71 mil toneladas foram exportadas para diversos mercados, com destaque para a Indonésia e Índia, o que gera divisas para o país. Nampula tem, actualmente, 15 unidades de processamento da castanha com capacidade instalada de 74.850 toneladas, das quais oito estão encerradas, devido a problemas financeiros. Refira-se que, no processo de comercialização, o Instituto de Amêndoa de Moçambique verifica o comportamento do mercado interno nos seus múltiplos aspectos, como quantidades transaccionadas e respectivos destinos, preços e qualidade, agindo em prol dos produtores, num subsector que envolve mais de 1,4 milhão de famílias. Moçambique já foi o maior produtor mundial da castanha, na campanha 1972-73, com uma comercialização de cerca de 216 mil toneladas. A partir de 1976, iniciou o declínio da produção, tendo atingido 18 mil toneladas, em 1982-83, devido ao fraco maneio da cultura, abandono dos cajueiros, eclosão de pragas e doenças, envelhecimento dos cajueiros e queimadas descontroladas. Leia mais… Você pode gostar também Em construção dezanove mini-redes de electricidade Pacientes com diabetes têm melhores cuidados Nyusi quer mais promoção de turismo Nível das manifestações tende a ser preocupante CASTANHAcomércioDESTAQUESECONOMIANAMPULA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior PR pede debate da lei sobre diálogo nacional Próxima artigo ESTADO DO CLIMA-2024: Moçambique regista ano mais quente de sempre Artigos que também podes gostar PR envia mensagem de Páscoa Há 1 dia China fecha mercado para aviões da Boeing Há 1 dia País será actor relevante na indústria petroquímica Há 1 dia GCCC investiga reestruturação da LAM Há 1 dia REVIMO retoma cobrança de portagens Há 1 dia EDITORIAL Há 1 dia