Beira Crianças de rua voltam a estudar Por Jornal Notícias Há 2 dias Criado por Jornal Notícias Há 2 dias 257 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 257 CRIANÇAS e adolescentes moradores de rua, com idades compreendidas entre 10 e 17 anos, voltaram a estudar no presente ano lectivo, nas escolas primárias Agostinho Neto, Heróis Moçambicanos e secundária da Ponta-Gêa, na cidade da Beira, no âmbito na campanha “Da rua à escola”, promovida pela Comunidade Sant’Egídio. O representante desta agremiação em Sofala, Nelson Moda, explicou que a iniciativa arrancou em Fevereiro e envolveu também a distribuição de diverso material escolar, como uniformes, mochilas, cadernos, lápis, esferográficas, entre outros artigos didácticos. Para a retenção deste grupo de alunos, que frequenta da 3.ª a 10.ª classes nos estabelecimentos de ensino em referência, o responsável disse que a Sant’Egídio fará o acompanhamento pedagógico e deixará que os beneficiários usem as suas instalações para guardar o material escolar. “Esperamos, com estas iniciativas, incentivar os meninos de rua a frequentarem a escola e a participarem activamente nas actividades educacionais, como também contribuir para a redução do número de crianças não escolarizadas na cidade da Beira, garantindo um futuro promissor para elas”, disse Moda. Por seu turno, a coordenadora da campanha “Da rua à escola”, Laura Domingos, afirmou que a iniciativa não ajuda apenas as crianças e adolescentes a regressarem à escola, como também despertou a consciência de pessoas de boa vontade a envolverem-se neste projecto. “A Comunidade Sant’Egídio fez ainda uma corrente para obter os certificados e notas informativas de classes anteriores dos estudantes que eram moradores de rua. Juntou-se à iniciativa o Projecto Bravo, que ajudou com o registo civil das crianças e adolescentes indocumentados”, contou. Laura Domingos apelou às escolas e aos professores, em particular, a terem paciência com os petizes, pois estes não estão acostumados a ambientes regrados. “Depois de muito tempo a trabalhar com crianças moradoras de rua, sei bem como elas comportam-se,muitas vezes o seu mau comportamento é uma barreira para o aprendizado, por isso, exorto os professores para que redobrem a sua atenção e paciência com estas crianças”, pediu. Com semblante de satisfação, Manuel Sandaveira, de 15 anos, morador de rua desde 2017, revelou que sonhava em voltar a estudar e melhorar o seu futuro. “Estou muito feliz por ser uma das crianças beneficiadas. Voltar a estudar é um sonho que se tornou realidade e buscarei ao máximo não decepcionar as pessoas que me estão a ajudar”. Você pode gostar também Preços disparam e afugentam clientela Uma Escola, Um Jornal de vital importância Ordem dos Advogados repudia greve de juízes Etíopes detidos por imigração ilegal BEIRACRINÇAS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Raptores condenados a penas de três a 30 anos Próxima artigo Do aumento do crime à impunidade dos autores Artigos que também podes gostar Raptores condenados a penas de três a 30 anos Há 2 dias Detidos supostos assassinos de moto-taxista Há 2 semanas Campanha de cirurgias arranca hoje no HCB Há 2 semanas Polícia estreita relações com as comunidades Há 3 semanas Hospital Central diagnostica 20 casos de doenças renais/dia Há 3 semanas Capturado suspeito de matar ex-esposa Há 3 semanas