Terça-feira, 1 Abril, 2025
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Fábrica de gás de cozinha concluída em Setembro

Por Jornal Notícias
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A FÁBRICA de produção de gás de cozinha da petroquímica sul-africana Sasol, em Temane, no distrito de Inhassoro, província de Inhambane, estará concluída até Setembro deste ano, depois de sucessivos adiamentos por razões de vária ordem.

Com a entrada em funcionamento do empreendimento, cujas obras iniciaram em 2022, espera-se que o preço e a disponibilidade deste combustível melhorem, para o alívio do consumidor em todo o país.

A garantia do início das operações foi dada, sexta-feira, em Maputo, pelo director das relações corporativas da Sasol, Mateus Mosse, num “briefing” com a imprensa.

Na ocasião, partilhou que o empreendimento encontra-se a 80 por cento de execução e vai entrar em funcionamento este ano. “A conclusão da fábrica está atrasada. O arranque das operações estava previsto para o último trimestre do ano passado, só que fomos obrigados a interromper as obras devido às manifestações pós-eleitorais que iniciaram em Outubro de 2024”, explicou.

Contudo, espera-se que depois da conclusão da infra-estrutura em Setembro a petroquímica esteja em condições de, entre Novembro e Dezembro, iniciar a produção anual de 30 mil toneladas de gás de cozinha que vai suprir 70 por cento das necessidades do mercado nacional.

“Para além da refinaria do gás doméstico, os recursos produzidos servirão também para produzir o petróleo leve e abastecer a Central Térmica de Temane com gás natural, devendo gerar 450 megawatts”, concluiu.

Refira-se que a materialização deste projecto é resultado de um acordo de partilha de produção, que prevê a construção de uma infra-estrutura de produção de gás de cozinha e de 23 milhões de gigajoules por ano para alimentar a Central Térmica de Temane. 

A construção da infra-estrutura através da qual será feita a produção do Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) ou gás de cozinha conta com o envolvimento de diversas empresas, algumas das quais nacionais. As mesmas beneficiaram de 600 milhões de dólares norte-americanos, dos quais 72 milhões exclusivamente destinados às empresas detidas por moçambicanos. 

A inauguração esteve prevista para o segundo semestre do ano passado. 

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