Quarta-feira, 2 Abril, 2025
Início » IMPORTAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS: Buscam-se soluções para garantias bancárias

IMPORTAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS: Buscam-se soluções para garantias bancárias

Por Jornal Notícias
458 Visualizações

O MINISTRO dos Recursos Minerais e Energia, Estêvão Pale, assegura estar a trabalhar com a banca comercial com vista a se ultrapassar o problema na emissão de garantias para as empresas de distribuição de combustíveis líquidos.

De há umas semanas a esta parte, o mercado vem-se ressentido de alguns constrangimentos na comercialização de produtos petrolíferos, onde algumas gasolineiras ficam dias sem poder se reabastecer.

Falando ontem a jornalistas, no distrito de Matutuíne, província de Maputo, à margem de um retiro do pelouro, Pale explicou que o Governo está a dialogar também com o Banco Central, instituição que, por sua vez, garante existirem divisas suficientes para a importação de combustíveis.

Na semana passada, alguns pontos das províncias de Manica, Tete, Sofala e Cabo Delgado registaram filas de carros à busca de reabastecimento, havendo casos de bombas que ficaram vários dias sem combustível.

Todavia, a Importadora Moçambicana de Combustíveis (IMOPETRO) havia garantido ao “Notícias” a disponibilidade de combustíveis para cobrir pouco mais de vinte dias.  

Na ocasião, Celso Banze, porta-voz da IMOPETRO, clarificou que não há dificuldade na importação ou reposição de produtos petrolíferos. “O regulamento desta área exige 22 dias de ‘stock’ e nós temos. Pode dar-se o caso de um e outro retalhista não ter o produto por algum motivo, mas nós não enfrentamos problemas com a gasolina, gasóleo e jet no mercado”.

Em Março de 2023, o Banco de Moçambique iniciou a retirada gradual da sua comparticipação no pagamento de facturas de importação de combustíveis, reduzindo-se, numa primeira fase, de cem para sessenta por cento. 

Posteriormente, em Junho do mesmo ano, concretizou a sua retirada definitiva, de modo que os bancos comerciais e as gasolineiras passaram a suportar a totalidade do pagamento das facturas de importação de combustíveis.

Sucede que, depois do fim desta comparticipação, os empresários passaram a queixar-se de dificuldades para aceder às divisas, o que estaria a comprometer o pagamento de facturas.

Leia mais…

Artigos que também podes gostar