Quarta-feira, 2 Abril, 2025
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Mercado de emprego regista ligeira queda

Por Jornal Notícias
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A DISPONIBILIDADE de emprego reduziu, ligeiramente, no quarto trimestre de 2024, ao atingir pouco mais de 110 mil novos postos de trabalho, contra 115.726 registados no IV trimestre do mesmo ano. Com estas cifras, o mercado laboral cai 4,7 por cento em relação ao período homólogo do ano passado.

De acordo com o boletim informativo do mercado de trabalho, publicado pelo  Ministério de Trabalho, Género e Acção Social, o facto deveu-se à fraca oferta por alguns sectores, com destaque para o trabalho portuário e associações produtivas e colocações de vagas pelas Agências Privadas de Emprego (APE).

Enquanto se regista a queda no mercado de emprego interno, o recrutamento de nacionais para as farmas da África do Sul teve um crescimento assinalável, ao sair de 398 empregos no VI trimestre de 2023 para 1050 no período homólogo de 2024. Para as minas,  houve também um aumento, situando-se nos cinco mil empregos, contra três mil.

Por um lado, a mão-de-obra estrangeira registou um ligeiro aumento de 2,1 por cento, influenciado pelo aumento da oferta nas províncias da Zambézia e de Manica, e reduziu 20,5 por cento.

O documento refere que a contratação da mão-de-obra estrangeira registou um aumento de 2,1 por cento no período anterior, por influência da redução significativa na maioria das províncias, com destaque para Tete e Inhambane. 

Nas admissões que não carecem de autorização, o regime de curta duração (de 120 dias) registou um aumento de 3,2 por cento face ao período anterior e reduziu 37,2 por cento em relação ao homólogo. A cidade de Maputo contribuiu com 20,0 por cento, seguida de Tete e Nampula com 19,0 e 18,4 por cento, respectivamente.

No trimestre em análise, o desemprego registado nos centros de emprego aumentou 1,8 e 8,3 por cento em relação aos períodos anterior e homólogo, respectivamente, e continua a predominar a procura de emprego por parte de homens.

O desemprego registado por região do país apresenta um perfil que coloca o centro com mais desempregados, na ordem de 36,1 por cento, o Sul com 33,4 por cento e o Norte com menos desempregados, 30,5 por cento.

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