Executivo aprova relatório sobre drogas

POUCO mais de 18 mil activistas anti-drogas foram mobilizados e capacitados à escala nacional durante o ano passado no combate ao consumo e tráfico ilícito de drogas.

A informação consta do Relatório Anual sobre a Evolução do Consumo e Tráfico Ilícito de Drogas de 2024, apreciado e aprovado ontem em Maputo pelo Governo, reunido na sua 10ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, a ser submetido à Assembleia da República.

O porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, referiu que o número de activistas corresponde a uma realização acima de 100 por cento e um crescimento de cinco por cento em relação a igual período do ano de 2023.

Indicou que foram realizadas 17.863 palestras, para além da difusão de mensagens educativas sobre os malefícios do uso de substâncias psicoativas, das 17.785 planificadas, uma realização acima de 100 por cento e um crescimento de nove por cento em relação ao período homólogo.

Para o sucesso das actividades, tal como indicou Impissa, que também é o ministro da Administração Estatal e Função Pública, foram usados meios de comunicação social na difusão de mensagens educativas, redes sociais e realização de peças teatrais.

Precisou, ainda, que foram revitalizados 2957 núcleos anti-drogas, dos 2925 planeados, o correspondente a  100 por cento, e reintegrados nas respectivas famílias 589 adolescentes e jovens toxico-dependentes, dos 551 planificados, o correspondente a 100 por cento de realização e um crescimento de 14 por cento em relação a igual período de 2023.

O porta-voz acrescentou que através da formação profissional foram reintegrados 38 jovens na sociedade, dos 35 planificados, o correspondente a 100 por cento e um incremento de 27 por cento se comparado com igual período homólogo.

Ainda nesta sessão, o Executivo apreciou e aprovou o Relatório Anual da Implementação da Política da Juventude (PAIPJ) referente ao ano de 2024. O documento reporta as acções realizadas pelos sectores e seus parceiros em prol do desenvolvimento e empoderamento de adolescentes e jovens no ano 2024.

Foi também alvo de apreciação e aprovação aMonitoria de Indicadores de Reputação e Avaliação de Moçambique, bem como o Relatório de Indicadores de Fiscalização de Pagamento de Horas Extras no Sector da Educação.

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