Nacional Força de 1500 agentes protege magistrados Por Jornal Notícias Há 3 dias Criado por Jornal Notícias Há 3 dias 613 Visualizações Compartilhar 1FacebookTwitterPinterestEmail 613 PELO menos 1500 agentes poderão compor a primeira força especial privativa com a missão de garantir a segurança dos magistrados judiciais e do Ministério Público. A informação foi avançada ao “Notícias”, pelo presidente da Associação dos Juízes (AMJ), Esmeraldo Matavele. O assunto está a ser debatido com o Governo. Segundo a fonte, à semelhança de outras entidades do Estado, protegidas por uma especial privativa, a exemplo do Banco de Moçambique, o sistema judiciário, que é um modelo de soberania nacional, também poderá optar pela sua própria segurança. “O Governo dispõe da Unidade de Protecção de Altas Individualidades (UPAI) – que tem guarnecido os juízes e procuradores, mas esta força é comandada pelo Ministro do Interior. Numa base provisória, eles podem trabalhar juntos, mas em termos de médio e longo prazos, a nossa intenção é termos um sistema de segurança privativo integrado para magistrados”, explicou Matavele. Referiu que, tendo uma unidade da sua pertença, os juízes e procuradores terão via aberta para em caso de problemas, serem imediatamente atendidos. “Neste momento, a lei estabelece que qualquer juiz com problemas, tenha a sua segurança reforçada. Infelizmente, isso não acontece. Temos juízes ameaçados que reportam ao comando distrital e este, por sua vez, apenas diz que não tem efectivo. O juiz fica à sua própria guarda, da família e casa, quando no dia seguinte deve julgar um caso”, explicou. Os magistrados têm estado a pedir para que, ao nível do distrito, haja um comando da UPAI que seja, numa primeira fase, por via da PRM e, depois, pela força a ser criada no judiciário. Matavele frisa que o Estado tem poderes judiciário, legislativo e executivo. O juiz não pode aparecer o mais fraco de todos, sem segurança e exposto ao risco da sua integridade física. “A segurança não será apenas para os magistrados dos chamados ‘casos quentes’. A título de exemplo, o juiz do Tribunal de Menores sofre ameaças porque fixou uma pensão alimentar ou disse que o filho devia ficar com o pai e não com a mãe ou vice-versa. Então, o modelo mais adequado, aquele que se usa noutros países, é não se olhar somente para a natureza dos casos, mas para a situação real”, esclareceu. Matavele anotou que a classe não dispõe de muitos quadros, pelo que, num sistema integrado de segurança privativa, podem ser formados 1500 homens para a protecção dos tribunais e dos magistrados. Leia mais… Você pode gostar também ANE avalia estado das pontes metálicas “Hidaya” evoluiu para ciclone tropical Presidente da República profere hoje uma Comunicação à Nação Acidente mata 20 pessoas em Manica JUIZESPRM Compartilhar 1 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Cirurgias de fendas labiais para 27 crianças Próxima artigo “Golpistas” retornam aos Estados Unidos da América Artigos que também podes gostar Questões logísticas geram escassez de combustíveis Há 16 horas OrMM investiga vídeo difundido na internet Há 16 horas RM anuncia a reedição de 50 programas Há 1 dia Júlio Manjate felicita jornalistas do “Notícias” Há 1 dia Hoje é Dia do Jornalista Moçambicano Há 2 dias Hospital Militar investiga caso do pano retirado do abdómen de um paciente Há 3 dias