DestaqueNacional Redução de financiamento pode retroceder combate a doenças Por Jornal Notícias Há 3 dias Criado por Jornal Notícias Há 3 dias 433 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 433 OS cortes de financiamento a vários programas pelos parceiros de cooperação e os impactos nefastos dos eventos extremos com grandes implicações no sistema de saúde, pode levar ao ressurgimento e agravamento de doenças que o país já tinha se declarado livre. Ademais, os factores descritos, para além de aumentarem o fardo de doenças para o sector da saúde, podem incrementar a frequência e gravidade dos surtos, e epidemias. Esta informação foi partilhada ontem, na cidade de Maputo, pelo ministro da Saúde, Ussene Isse, numa intervenção na abertura da Reunião Anual das Associações Internacionais dos Institutos Nacionais de Saúde Pública (IANPHI 2025). Como forma de responder a estes desafios, segundo o ministro, Moçambique é por reformas urgentes nas agendas nacionais e globais de saúde de modo a assegurar que a cooperação multilateral seja orientada para o reforço dos sistemas sanitários, para torná-los resilientes às crises. “Apoiamos o uso de evidência científica para perspectivar um futuro melhor para a saúde global. Defendemos que todos países devem possuir um INS, operacional como estratégia-chave para garantir mais e melhor saúde às populações”, disse. Dentro deste contexto, o Governo moçambicano tem vindo a fortalecer o INS através do aprimoramento dos instrumentos legais, provisão de mais recursos, conferindo maior capacidade técnico-cientifica, administrativa e financeira. Explicou que, por exemplo, nos últimos quatro anos, o país expandiu a representação geográfica do Instituto Nacional de Saúde, estabelecendo laboratórios em todas as províncias, sendo que o último será inaugurado ainda este mês na província de Gaza. Severin Von Xylander, representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) defendeu um maior investimento em instituições de saúde fortes, cuja sustentabilidade não dependa exclusivamente de parceiros externos. Contudo, realçou a importância da cooperação, partilha de informação a nível regional e global, como sendo cruciais para o fortalecimento dos institutos de saúde. O evento de três dias conta, dentre várias personalidades, com o director-geral do Centro de Controlo de Doenças de África (CDC) que reforçou a pertinência da colaboração no combate às doenças que assolam África e o mundo. Foto: S. Manjate Leia mais… Você pode gostar também EDITORIAL IVA NO ÓLEO: Objectivos da isenção não foram cumpridos Produção do açúcar pode atingir 210 mil toneladas Adolescente desaparece na praia do Xai-Xai IANPHI 2025INSSAÚDE Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Mais de 100 mortos em desabamento numa discoteca na República Dominicana Próxima artigo Condicionada distribuição de água no Grande Maputo Artigos que também podes gostar Manifestações lesam CFM em 16.7 milhões de dólares Há 19 horas Questões logísticas geram escassez de combustíveis Há 19 horas OrMM investiga vídeo difundido na internet Há 19 horas Mia Couto vence Prémio PEN America-2025 Há 22 horas RM anuncia a reedição de 50 programas Há 2 dias Júlio Manjate felicita jornalistas do “Notícias” Há 2 dias