Corpo encontrado com pernas e pulsos amarrados

O CORPO de um homem que se presume tenha cerca de 40 anos e ainda por identificar foi encontrado numa lagoa da zona TRZ, no Bairro Mafarinha, distrito do Dondo, província de Sofala.

Segundo relatos, o corpo apresentava sinais de agressão, para além de amarras nos membros superiores e inferiores.

Os residentes da zona afirmam que a madrugada foi aparentemente calma, embora o bairro tenha vivido recentemente um ambiente de insegurança devido a frequentes assaltos a residências.

Joaquim Andrade, residente nas imediações do local do crime, contou que várias casas foram arrombadas nos últimos dias: “Não ouvi gritos nem vi movimentos suspeitos. Fiquei surpreendido ao ver um corpo. Este jovem não é conhecido na zona e não sabemos o que realmente aconteceu”, disse.

António Luís, outro morador, lamenta a insegurança crescente e aponta a falta de patrulhamento policial como um dos factores que facilita a acção dos criminosos. “Há muitos roubos aqui. Os malfeitores fazem o que querem no bairro. Pode ser que este jovem tenha sido confundido com um ladrão e acabou morto”.

Eliza Gafar, residente de Mafarinha, sublinha que o bairro tem sido palco frequente de actos violentos e exige medidas urgentes. “Isto acontece com frequência. Mataram mais uma pessoa. Aqui não se pode andar à noite. Pedimos patrulhamento urgente”, apelou.

As autoridades locais, incluindo os membros do Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP), da Polícia da República de Moçambique (PRM) e do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), deslocaram-se ao local para realizar a perícia e proceder à remoção do corpo para a morgue.

Chapance Paulino, comandante distrital da SENSAP, confirmou que a vítima não morreu por afogamento. “O corpo apresenta sinais de agressão. Foi lançado ao ribeiro. Cabe ao SERNIC investigar e responsabilizar os autores deste crime”.

Ainda no distrito do Dondo, um incêndio de média dimensão deflagrou esta quarta-feira num estaleiro de madeira no Posto Administrativo de Mafambisse.

O fogo reduziu a cinzas seis montes de pranchas de madeira pertencente à empresa WTS e, segundo o comandante da SENSAP, o mesmo terá sido provoca

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