Economia China fecha mercado para aviões da Boeing Por Jornal Notícias Há 1 dia Criado por Jornal Notícias Há 1 dia 621 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 621 A CHINA ordenou às suas companhias aéreas que deixem de aceitar entregas de aviões Boeing, situação causada pela guerra tarifária com os Estados Unidos da América (EUA). Segundo a “Bloomberg”, citada pela Lusa, Beijing pediu ainda às companhias aéreas chinesas que suspendam “quaisquer compras de equipamento e peças de aviões a empresas americanas”. A empresa, sediada em Arlington, Virgínia, poderá ver o preço das suas aeronaves aumentar, em comparação com os seus dois principais concorrentes, a europeia Airbus e a Commercial Aircraft Corporation of China (COMAC), que procura ganhar terreno no mercado doméstico com o apoio estatal. A Boeing foi poupada das tarifas durante o último episódio da guerra comercial, aquando da primeira presidência de Trump (2017-2021), mas as suas vendas ao ‘gigante’ asiático têm vindo a cair desde 2019. Em 2022 a expectativa era de que 25 por cento das entregas internacionais da Boeing fossem para a China, mas em 2023 o número desceu para nove por cento. Por outro lado, os especialistas acreditam que a escalada da guerra comercial fará com que as empresas americanas de todos os sectores vejam preços mais elevados por peças e matérias-primas que compram à China, o que significa que enfrentarão o duplo desafio de ter de realocar parte da sua produção e perder competitividade no mercado chinês. A guerra comercial desencadeada por Donald Trump intensificou-se a 2 de Abril, com o anúncio de “tarifas recíprocas” para os seus parceiros comerciais, uma medida que reverteu uma semana depois, face à queda dos mercados e ao aumento dos custos de financiamento da dívida dos EUA. Mas, ao mesmo tempo que suavizou a sua ofensiva contra a maioria dos países, aplicando uma tarifa generalizada de 10 por cento, os EUA decidiram aumentar as tarifas sobre os produtos chineses, por este país ter respondido com retaliações. Os EUA impuseram uma tarifa total de 145 por cento sobre as importações chinesas, enquanto Beijing aumentou as tarifas sobre os produtos norte-americanos para 125 por cento. Nas últimas semanas, alguns analistas têm apontado o sector da aviação dos EUA como um dos mais afectados pela guerra das tarifas, sobretudo a Boeing. Os EUA decidiram deixar vários produtos tecnológicos chineses sem impostos, mas Trump disse, no domingo, que as tarifas sobre os semi-condutores serão implementadas “num futuro próximo”. A China pediu a Washington que cancelasse completamente as tarifas, afirmando que “ninguém ganha numa guerra comercial” e que “o proteccionismo não tem saída”. Leia mais… Você pode gostar também Economia mantém tendência de um crescimento moderado GÁS NATURAL DO ROVUMA: Coral Sul atinge recorde de 25 mil metros cúbicos/dia Bancos têm dever de ressarcir cliente por falha de sistema MAPUTO-RESSANO GARCIA: Duplicação da ferrovia entra já na segunda fase AVIÕES DA BOEINGCHINAECONOMIA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior País será actor relevante na indústria petroquímica Próxima artigo AVENIDA 10 DE NOVEMBRO: Passeios e jardim serão remodelados Artigos que também podes gostar País será actor relevante na indústria petroquímica Há 1 dia GÁS DO CORAL NORTE: Empresários exigem negócios para nacionais Há 2 dias Governo admite indemnizar operadora aérea euroAtlantic Há 4 dias ALERTA O BANCO DE MOÇAMBIQUE: Aumentam ilegais que captam depósitos Há 4 dias TECHOBANINE: Porto requer 20 milhões de toneladas métricas/ano Há 4 dias TARIFAS: EUA isentam produtos electrónicos Há 5 dias