Internacional Governo angolano acusado de criar leis intimidatórias Por Jornal Notícias Há 2 dias Criado por Jornal Notícias Há 2 dias 321 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 321 LÍDERES juvenis de partidos políticos e da sociedade civil angolana acusaram o Governo de criar “leis securitárias” para “controlar e intimidar” cidadãos contestatários, nomeadamente leis contra o vandalismo e sobre a disseminação de informações falsas na Internet. O posicionamento foi manifestado em conferência de imprensa, na quarta-feira, pelos líderes juvenis dos partidos FNLA, PRS, Bloco Democrático, todos na oposição, e do Movimento dos Estudantes de Angola (MEA), em Luanda. As referidas organizações, em posição conjunta sobre o “estado real da juventude angolana – presente e futuro”, consideraram que a educação e o ensino, emprego, formação profissional, saúde e habitação são os principais problemas que afectam hoje a juventude em Angola. Apontam a existência de um número crescente de jovens em idade escolar sem possibilidade de prosseguir os estudos, escassez de novos postos de trabalho, “crise habitacional, que prejudica a maioria dos jovens” e a criminalidade juvenil, pedindo soluções governamentais. Recordaram que a população angolana é maioritariamente jovem e o seu crescimento deve continuar, apontando para a necessidade de se “contrariar a actual instrumentalização da juventude por parte do MPLA (partido no poder), bem como a ausência de políticas públicas para a juventude”. Para estas organizações juvenis, Angola é um dos países que mais produz leis, defendendo, no entanto, que a concepção de legislação deve ser acompanhada de programas práticos com reflexos na vida dos jovens. Neste seu posicionamento colectivo, os jovens criticaram a “ineficácia” dos programas de desenvolvimento da juventude dos últimos 12 anos, considerando que o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder desde 1975) “fracassou” na sua implementação. Acusam igualmente o Governo de criar leis que visam “controlar os jovens que reivindicam e garantir a securitização contínua do Estado”, nomeadamente as leis do Vandalismo de Bens Públicos, de Regulação das ONG, da Segurança Nacional e sobre a Disseminação de Informações Falsas na Internet. Manifestaram ainda preocupação com a actual degradação sócio-económica das famílias angolanas, com o crescimento exponencial de abusos contra a mulher, a fome, pobreza e o aumento dos casos de cólera no país. Leia mais… Você pode gostar também Ramaphosa declina cimeira do G7 para se concentrar no novo Governo Naufrágio mata 80 pessoas na RD Congo Desafios da nova missão de paz na RD Congo Trump anuncia retirada dos EUA da OMS AngolaLEIS INTIMIDATÓRIAS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Mineiros regressam para Páscoa Próxima artigo DENUNCIA O HAMAS: Fome utilizada como arma de guerra em Gaza Artigos que também podes gostar EUA pedem retirada de tropas ruandesas da RD Congo Há 2 dias DENUNCIA O HAMAS: Fome utilizada como arma de guerra em Gaza Há 2 dias Mais de 100 mortos em ataques a campos de deslocados no Sudão Há 6 dias TANZANIA: Principal partido da oposição fora das eleições Há 6 dias TARIFAS: EUA isentam produtos electrónicos Há 6 dias EUA anunciam cortes de 5,1 mil milhões de dólares no Departamento de... Há 1 semana