DestaqueEditorial EDITORIAL Por Jornal Notícias Há 7 horas Criado por Jornal Notícias Há 7 horas 133 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 133 ESTA semana, a actualidade política e económica de Moçambique foi marcada pela discussão de dois instrumentos estruturantes para o futuro do país. Referimos a aprovação, pela Assembleia da República, da Estratégia Nacional de Desenvolvimento (ENDE 2025-2044) e o início do debate da proposta do Programa Quinquenal do Governo (PQG) referente ao período 2025-2029. São documentos que, quanto a nós, mais do que assinalar o arranque do novo ciclo de governação, mostram os caminhos que o país deverá trilhar no processo de crescimento. Começando pela ENDE, aprovada em definitivo na noite de quarta-feira, é um instrumento programático de longo prazo através do qual o Executivo promete conduzir o país a um desenvolvimento sustentável, inclusivo e equitativo, impulsionado por um crescimento económico que concorra para a melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos e redução das desigualdades. Trata-se, portanto, de um instrumento que, a ser eficientemente implementado, será uma mais-valia na consolidação da unidade nacional por concorrer para a redução das assimetrias e possibilitar o acesso a oportunidades para os que ainda não as têm. Pretende-se, na verdade, que seja bússola do desenvolvimento tornando-se imperioso que todos se apropriem do mesmo, garantindo que tenha carácter aglutinador. Mais do que a aprovação da estratégia em si, o desejável era que a mesma fosse recebida como um projecto do Estado e não apenas do Governo do dia. Se isso acontecer, temos a certeza de que independentemente de quem amanhã vier a deter o poder terá este documento como instrumento orientador nos próximos 20 anos, sem descurar os pertinentes reajustes circunstanciais para incluir um e outro aspecto, sem mexer na essência da estratégia. Dizemos isto porque nos lembramos do destino dado à chamada “Agenda 20-25” um documento muito importante que de um momento para o outro deixou de ser usado como bússola do desenvolvimento de Moçambique, desperdiçando-se, desta forma, ideias e dinheiro investidos na sua elaboração. No entanto, acreditamos que isto seja assunto do passado, até porque o ENDE foi aprovado por 214 votos a favor, nomeadamente Frelimo, PODEMOS e Renamo, o que é um bom sinal no contexto da apropriação do instrumento. Refira-se que a materialização deste documento será feita através dos programas quinquenais do Governo e dos planos económicos, sociais e orçamento anuais. Leia mais… É, aliás, neste contexto que iniciaram ontem na Assembleia da República, as discussões da proposta do PQG 2025-2029. É o primeiro instrumento de médio prazo que materializa a ENDE e que obedece à filosofia e à estrutura deste documento programático de longo prazo. O Governo garante que a implementação dos programas e subprogramas constantes em cada um dos pilares do PQG permitirá concorre para a redução da pobreza, desigualdades sociais e assimetrias regionais. Ao que tudo indica, existe visão clara sobre a direcção que o país deve tomar, mas para tal é necessário que cada moçambicano mantenha, também o foco na preservação da paz, estabilidade, ordem e segurança públicas. Só assim se irá assegurar o desenvolvimento inclusivo. Você pode gostar também Venâncio Mondlane submete candidatura às presidenciais Presidente da República trabalha no Niassa CNE vai desembolsar 260 milhões de meticais TAÇA COSAFA: Moçambique cai nas meias-finais DESTAQUESENDE Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Miguel Cumaio eleito presidente da FENAGRI Próxima artigo PR abre feira internacional de comércio no Zimbabwe Artigos que também podes gostar PR: País compromete-se a investir nas infra-estruturas económicas Há 41 minutos ZITF: PR visita pavilhão de Moçambique Há 2 horas Chapo destaca importância estratégica do Zimbabwe Há 4 horas Governo volta ao Parlamento para defender PQG Há 6 horas ELEIÇÕES NA CTA: Tribunal manda avançar candidatura de Massingue Há 6 horas PR abre feira internacional de comércio no Zimbabwe Há 6 horas