DestaqueEditorialNacional Editorial Por admin-sn Há 9 meses Criado por admin-sn Há 9 meses 4,6K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 4,6K A ENTRADA em vigor esta semana do alerta laranja é um sinal de preocupação que deve nos chamar a atenção da necessidade de estarmos permanentemente em prontidão para possíveis cenários de crise, que algumas zonas do país poderão enfrentar, em decorrência de factores climáticos adversos. Vale ressalvar que o alerta lançado na última terça-feira pelo Governo é um mecanismo institucional que permite as autoridades fazerem uma monitoria mais arrojada e intervir para evitar possíveis danos decorrentes de calamidades, no caso vertente seca, no Sul, e chuvas intensas, no Centro e Norte. A falta de chuvas associada ao calor intenso na região Sul está a afectar as culturas alimentares, degenerando em situações de escassez de alimentos para as populações. A situação pode estar a afectar 726.964 pessoas. Nas regiões Centro e Norte, as chuvas poderão atingir 209.574 pessoas ao mesmo tempo que os ventos fortes podem afligir 316.033 pessoas. Este cenário vem se juntar às notícias que apontam para a destruição parcial de algumas infra-estruturas por conta da queda pluviométrica que nos últimos tempos vem se registando em Nampula e Cabo Delgado. E porque estamos em pleno período chuvoso que coincide com a época ciclónica, também crescem os receios de que a qualquer momento, o país possa enfrentar um cenário de destruição ainda maior por conta das chuvas intensas e ventos fortes que normalmente caracterizam os ciclones. Portanto, o alerta laranja permite o desencadeamento de mecanismos de precaução, como a activação de centros operativos de emergência, mobilização e movimentação de recursos materiais, humanos e financeiros necessários para locais estratégicos. Permite, igualmente, que se intensifiquem as acções de sensibilização das comunidades para abandonarem os locais de risco, entre outras actividades até se chegar à fase de prestação de assistência propriamente dita àqueles que dela necessitarem. Os cenários extremos que se vivem no Sul (seca) e no Centro e Norte (precipitação excessiva) são a demonstração clara dos efeitos das mudanças climáticas aos quais o país é propenso. A ocorrência destes fenómenos traz consigo desafios não apenas da dimensão social mas também de nível económico, sobretudo porque existe a necessidade não apenas se recuperar os danos materiais, mas acima de tudo, é necessário manter toda uma economia funcional mesmo diante dos recursos escassos que o país enfrenta. Porque a experiência sempre nos mostrou que há pessoas que se recusam a abandonar as zonas de risco, mesmo perante os apelos das autoridades, esperamos que este alerta laranja seja acatado pelas populações a fim de se antecipar os cenários e evitar-se consequências desastrosas, tanto devido às chuvas intensas, como à escassez de precipitação. Leia mais… Você pode gostar também Economia cresce em cinco por cento Moçambique e Angola rubricam acordos de cooperação FACIM-2024: Mil milhões de dólares investidos em Cabo Delgado Nyusi pede mais investimento em KaNyaka DESTAQUESEditorial Noticias Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Malhangalene Jazz Quartet na estreia X-Jazz Jam Session Próxima artigo ENTRE MOÇAMBIQUE E ARGÉLIA: Acordos relançam parceria bilateral Artigos que também podes gostar Detidos suspeitos de assassinato e vandalização em Inhassunge Há 12 horas Centro de Trânsito de Maringana vai ajudar população vulnerável Há 12 horas SNJ repudia ataques a jornalistas e destruição de meios de trabalho Há 15 horas CRISE PÓS-ELEITORAL: SADC encoraja solução pacífica Há 21 horas TA focado na expansão de instâncias aduaneiras Há 21 horas Presidente da República trabalha em Cabo Delgado Há 21 horas