DestaqueEconomiaNacional GIFIM rastreia milhões de meticais suspeitos Por admin-sn Há 9 meses Criado por admin-sn Há 9 meses 2,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 2,1K O GABINETE de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM) efectuou de Janeiro de 2020 a Outubro de 2023 o rastreio de mil milhões de meticais por suspeita do dinheiro estar associado a práticas criminosas e submetido a processos de branqueamento. A atenção foi despertada depois da verificação de depósitos em numerário de forma parcelada, tendo se verificado, posteriormente, a sua circulação em diversas contas bancárias, dissimulando e utilizando canais legítimos para a exportação ilícita de capitais, sob pretexto de importação de mercadorias. Assim, suspeita-se que o dinheiro seja resultante da prática de tráfico ilícito de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas, infracções tributárias, associação criminosa, entre outros tipos de crime. A monitoria consta de uma análise levada a cabo pelo Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM), recentemente divulgada. A metodologia utilizada para a elaboração desta avaliação decorreu da análise das comunicações e informações recebidas pelo GIFIM assim como dos relatórios de informação/inteligência financeira disseminados pelas instituições. Esta análise insere-se no quadro da recomendação 29 do Grupo de Acção Financeira (GAFI), que prevê que o GIFIM deve realizar ou conduzir dois tipos de avaliação, sendo uma operacional e outra estratégica. De acordo com o documento a que o “Notícias” teve acesso, foram avaliadas 357 comunicações, informações e relatórios de operações suspeitas que o GIFIM recebeu de diversas instituições. Refere-se que chamaram atenção a ocorrência de práticas como a criação de várias empresas controladas pelo mesmo indivíduo ou grupo, e abertura de contas bancárias em diversas entidades financeiras. Por este meio, o GIFIM descreve que entre Janeiro de 2020 e Dezembro de 2022 trabalhadores dos verdadeiros proprietários destas entidades introduziram fundos de origem desconhecida no sistema financeiro nacional. De acordo com a entidade, estas práticas tinham a intenção de conferir aos fundos ou activos uma aparência lícita ou legal, dissociando ou dissimulando a real origem ilícita ou criminosa. As situações ocorreram em grande medida na cidade de Maputo, Nampula e Nacala, locais designados como de alto risco. O GIFIM é a autoridade central capacitada para receber, recolher, analisar as comunicações de operações suspeitas, comunicações de montantes quando se trata de transferência electrónica de fundos iguais ou superiores a 750 mil meticais e quando se trata de transacções em numerário, depósitos ou levantamentos de montantes iguais ou superiores a 250 mil meticais. Leia mais… Você pode gostar também CNE continua com défice para pagar MMV Crise organizacional: não se esconda, saiba o que Fazer e não fazer Aliar a experiência à digitalização TAÇA CAF: Black Bulls defronta amanhã Al Masry do Egipto GIFIM rastreia milhões de meticais suspeitos Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Maputo com mais acesso à internet gratuita Próxima artigo Promulgada Lei sobre Combate ao Terrorismo Artigos que também podes gostar Chefe do Estado recebe campeãs africanas Há 11 horas Presidente da República solidariza-se com as vítimas do ciclone Há 12 horas Exportação de gás sobe para 901 milhões de dólares Há 12 horas Moçambique importa mais bens da África do Sul Há 13 horas SECTOR DO TURISMO: Plataformas digitais passam a pagar impostos Há 13 horas Arbitragem laboral atinge o nível distrital Há 14 horas