Primeiro Plano ARÃO LITSURE (1955-2024): Marcos de um músico reverendo e escritor Por Jornal Notícias Há 7 meses Criado por Jornal Notícias Há 7 meses 3,K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 3,K NÁGEL MUNGOI QUANDO nos anos de 1960, Arão Litsure pegou a guitarra pela primeira vez, não imaginava que aquele simples significava o início de uma grande trajectória musical, que só daria sentido a ele próprio, mas a uma “legião” de artistas de diversas gerações. A sua imersão na música, ainda na tenra idade, teve como principal influência a sua mãe, Joaquina Josefa, que era maestrina na igreja local, em Panda, província de Inhambane, sua terra natal. Foi a partir dali que começou a navegar em diferentes ritmos nacionais e internacionais. A leitura de notas musicais e o treinamento vocálico era uma tarefa doméstica. A mãe exigia dedicação e perfeição. O artista morreu na madrugada de domingo na vizinha África do Sul, vítima de doença, após permanecer quase uma semana internado numa unidade hospitalar, deixando assim uma viúva, três filhos e sete netos. Nasceu no distrito de Panda, província de Inhanbane. Aos quatro anos, passou a viver na cidade de Maputo, especificamente no histórico bairro do Chamanculo, onde residiram outras referências da música moçambicana, entre eles o já falecido Gabriel Chiau. Naquela zona periférica, nos anos de 1960 e 1970, começou a cantar como parte de alguns grupos musicais juvenis, dando vida a alguns espectáculos daquele bairro, diga-se, de lata da então cidade de Lourenço Marques, hoje Maputo. Conheceu os músicos Hortêncio Langa e João Cabaço. Ao lado deles viu a sua carreira musical ascender, pois, na sua companhia, aprendeu mais sobre a música explorando múltiplos estilos. Em 1980 co-fundou a conceituada banda Alambique, tendo como integrantes, para além dele, Hortêncio Langa, o baterista Celso Paco, o baixista Childo e o pianista Aderito Gomate, assim como Stuart Sukuma. Leia mais… Você pode gostar também Ritos de iniciação ainda preocupam Mulheres ganham renda com reciclagem de lixo FEMINICÍDIO EM TETE: Violência contra mulher pode estar longe do fim CIVIL E LABORAL: Revisão dos códigos visa maior celeridade processual ARÃO LITSURECULTURADESTAQUES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior CONFERÊNCIA DE MIOMBO: Moçambique espera obter mais fundos para florestas Próxima artigo Aliar a experiência à digitalização Artigos que também podes gostar AVALIA ACADÉMICO CALTON CADEADO: Regresso de Trump não traz grandes mudanças para... Há 3 dias Ritos de iniciação ainda preocupam Há 1 semana DICAS SOBRE SAÚDE: Controle a sua saúde a partir da cor da... Há 3 semanas BANDA DESENHADA: Expressão artística que aceita diversidade Há 4 semanas ALDINO LANGUANA: Núcleo D’Arte precisa de uma reestruturação Há 1 mês META É BAIXAR A 50 POR CENTO: Redução de novas infecções por... Há 2 meses