Recreio e Divulgação “Madala” liga arte à protecção ambiental Por Jornal Notícias Há 5 dias Criado por Jornal Notícias Há 5 dias 389 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 389 DEPOIS de deixar a Reserva do Niassa, a maior área protegida do país e um dos últimos bastiões da vida selvagem na África Austral, “Madala”, um elefante em tamanho real feito de lã e de ferro, instala-se no Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), em Maputo, de amanhã a 3 de Outubro. A história de “Madala” começou quando Paula Ferro, bióloga, e Derek Littleton, director da Fundação Lugenda e da concessão Luwire, ambos profundamente envolvidos na protecção da Reserva Especial do Niassa, decidiram pôr os seus talentos artísticos ao serviço de um projecto ambicioso e significativo, a construção de uma obra de arte monumental. A ideia é usar a arte para mostrar o que está em jogo na luta contra a caça furtiva e sensibilizar as pessoas sobre a importância da protecção dos ecossistemas e dos grandes animais selvagens. Assim, a mostra visa ainda mobilizar os habitantes da reserva e permitir-lhes adquirirem novas competências e oportunidades alternativas de rendimento. Foi feito com materiais de caça furtiva reciclados para desviar as armadilhas de aço e corda do seu projecto mortal, o elefante é coberto por uma pele multicolorida, tricotada com lã, para contar a história da resiliência das mulheres que o fabricaram e da diversidade natural. Resulta de uma longa viagem por Moçambique e será futuramente vendido para angariar fundos para uma escola de artes e ofícios. “Madala” é uma criação colectiva, possível graças à participação de mais de 40 artistas moçambicanos e internacionais e ao apoio das comunidades locais, de antigos caçadores furtivos reconvertidos, numerosos guardas florestais, dos anjos da guarda da fauna e da natureza africanas e das mulheres do projecto Yao Crochet. Tem ainda o objectivo de transmitir a importância e a imensidão da Reserva do Niassa, recordar um passado sombrio e reconhecer os esforços empreendidos na luta contra a caça furtiva. Leia mais… Você pode gostar também Mulher conhece todos os países do mundo Tributo celebra 25 anos da capoeira no país DEFENDE O MÚSICO ROBERTO ISAÍAS: Escolas de artes devem dinamizar a cultura JOÃO QUEHÁ E SANTOS MABUNDA: Mostra relaciona “Vozes e Caminhos” Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior TAÇA COSAFA-2024: “Mambas” discutem hoje acesso às meias-finais Próxima artigo PORTO DE MAPUTO: Inicia primeira fase de expansão Artigos que também podes gostar Marcus Miller reconhece que se inspirou em Chude Mondlane Há 24 horas Governo promoverá legado de Chude Mondlane Há 1 dia UEM compromete-se a preservar legado de Chude Mondlane Há 1 dia Chude era “fenómeno da natureza” Há 1 dia Paulina Chiziane homenageada pela “Forbes” Há 1 dia Janet diz que maior legado da mãe é o amor Há 1 dia