Economia GERGELIM EM LUABO: Falta de compradores desespera produtores Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 1,7K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,7K PRODUTORES de gergelim no distrito de Luabo, na província da Zambézia, estão a enfrentar sérias dificuldades para colocar a sua produção nos principais mercados de comercialização, o que poderá concorrer para a perda dos investimentos feitos no amanho da terra e assistência fitossanitária. Entretanto, o Governo distrital reconhece a situação de intransitabilidade das vias de acesso para os campos de produção e centros de comercialização desta oleaginosa. Juliasse Piter, produtor de gergelim no povoado de Caoxe, disse, quando abordado pela nossa Reportagem, que, este ano, aumentou a área de produção de um hectare para dois e meio atraído pelos melhores preços da campanha passada. Contudo, a fonte diz que agora está a enfrentar dificuldades para comercializar a sua produção devido à falta de compradores. Salientou que os comerciantes bengales que normalmente adquirem o produto justificam o seu fraco envolvimento na comercialização, este ano, com o mau estado das estradas. Indicou que, para além da estrada Luabo-Mopeia, com mais de setenta quilómetros, os troços para os campos de produção ou armazéns comunitários estão em péssimas condições devido à falta de reabilitação ou manutenção periódica. Os associados da Tire Pabodzi também queixaram-se da falta de compradores, os quais estão localizados nos distritos de Mopeia e Morrumbala. O presidente da Associação, Jacinto Carlos, acredita que se houvesse uma intervenção nas estradas os produtores poderiam ganhar muito dinheiro porque o preço de referência estipulado em noventa meticais por quilograma é bastante encorajador. Dados em nosso poder indicam que mais de três mil e seiscentas toneladas de gergelim em poder dos produtores de Luabo, na província da Zambézia, correm sérios risco de se deteriorarem devido à degradação acentuada do troço Luabo-Mopeia. Como alternativa, os produtores estão a comercializar esta oleaginosa a preço de bagatela por forma a recuperar parte dos investimentos feitos, mas, mesmo assim, não compensa o esforço feito durante a campanha agrícola. O director distrital das Actividades Económicas em Luabo, Oliveira Júlio, disse ao “Notícias” que, além da estrada principal Luabo-Mopeia, os troços que dão acesso aos principais centros de produção agrícola estão numa situação deplorável porque não reabilitadoa nem é feita manutenção periódica. Leia mais… Você pode gostar também Missão do FMI avalia progressos no país Dados bancários estarão mais protegidos MOÇAMBIQUE-MALAWI: Obras de interconexão eléctrica a bom ritmo PELA VERIDIAN CHRISTIAN UNIVERSITY: Empresária moçambicana é Doutora Honoris Causa ECONOMIAGERGELIM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Nem tudo está sempre bem: como não cair na armadilha da positividade tóxica Próxima artigo BELAS MEMÓRIAS: Os “DJ” Artigos que também podes gostar Bitcoin fixa novo recorde de quase 98 mil dólares Há 14 horas DIVIDENDOS DAS PARTICIPAÇÕES: Receitas do Estado sobem em 8 mil milhões Há 2 dias PR: Crescimento económico de 5,5% pode ser revisto em baixa Há 2 dias Produção de açúcar poderá atingir 1.9 milhão de toneladas Há 3 dias BdM devolve 808 milhões após queixas Há 4 dias SECTOR PETROLÍFERO: Governo pretende auditar conteúdo local nas empresas Há 4 dias