Destaque Raptores usam familiares para branquear capitais Por Jornal Notícias Há 5 meses Criado por Jornal Notícias Há 5 meses 1,4K Visualizações Compartilhar 1FacebookTwitterPinterestEmail 1,4K INDIVÍDUOS envolvidos no crime de rapto no país têm recorrido a contas bancárias de familiares, ou controladas por pessoas íntimas, para branquear fundos provenientes desta actividade ilícita, medida que visa ocultar a origem criminosa e ludibriar as autoridades fiscalizadoras. O esquema é feito em conluio com empresas fictícias ou legitimamente constituídas, contando com o envolvimento de certos profissionais, como advogados, membros das Forças de Defesa e Segurança (FDS), bancários, magistrados, entre outros. Um relatório de análise estratégica do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM), a que o “Notícias” teve acesso, indica que o nível de actividade transaccional é alto, dado o fluxo intenso e elevado, avaliado em mais de 2,1 mil milhões de meticais, equivalente a 33 milhões de dólares. A avaliação do GIFIM refere-se à criação de várias empresas controladas por indivíduos ou grupo de suspeitos, abertura de contas bancárias em entidades financeiras nacionais, seguida de múltiplos depósitos em numerário no Sistema Financeiro Nacional, assim como transferências consideradas complexas. “A circulação e dissimulação de fundos no sistema económico financeiro é através de cheques e diversas transferências bancárias intra-bancárias e inter-bancárias, com recurso ao branqueamento de capitais, com base no comércio, sem prejuízo de outras técnicas”, lê-se no relatório. Os locais considerados propensos a estes eventos no país são a cidade e províncias de Maputo, Manica, Sofala e Nampula. Enquanto no exterior apurou-se a predominância nas transacções realizadas de e para os Emirados Árabes Unidos, China, Tailândia, Singapura, Portugal, Ilhas Maurícias e África do Sul. Entretanto, o relatório faz menção que as instituições financeiras comunicaram o dever de abstenção na sequência de constatações suspeitas pela pesquisa. Por sua vez, a Procuradoria-Geral da República e o Serviço Nacional de Investigação Criminal solicitaram ao GIFIM a realização de diligências de análise, na sequência da detenção de indivíduos ligados ao crime de rapto/sequestro. Esta análise do GIFIM foi realizada entre Janeiro de 2014 e Maio de 2024, sendo o resultado de uma avaliação de comunicações e informações solicitadas e recebidas pela entidade acompanhadas de relatórios de informação financeira. Leia mais… Você pode gostar também Nacional julga crimes de guerra na Serra Leoa Saúde em alerta devido à subida de casos de cólera ELEIÇÕES GERAIS DE 9 DE OUTUBRO: Inicia divulgação de dados de apuramento provincial EDITORIAL branqueamento de capitaisDESTAQUESRAPTO Compartilhar 1 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior CFM na logística do gás Próxima artigo Alcinda dos Santos e Tiago Muxanga vitoriosos Artigos que também podes gostar Chefe do Estado recebe campeãs africanas Há 10 horas Presidente da República solidariza-se com as vítimas do ciclone Há 11 horas SECTOR DO TURISMO: Plataformas digitais passam a pagar impostos Há 12 horas Arbitragem laboral atinge o nível distrital Há 12 horas Mais sete mortos causados pelo ciclone “Chido” Há 1 dia Horas extras passam a ser pagas de imediato Há 1 dia