Nacional MEDIDAS ALTERNATIVAS À PRISÃO: Reclusos rejeitados nas comunidades Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 1,5K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,5K RECLUSOS que beneficiam das penas alternativas à prisão através da prestação de trabalhos socialmente úteis continuam a enfrentar dificuldades de aceitação nas comunidades. Segundo Berta Zitha, Juíza Presidente da Secção de Execução de Penas no Tribunal Judicial da Província de Maputo, apenas os municípios e hospitais aceitam receber internos para o cumprimento de actividades que compensam as penas. No entender da fonte, a rejeição ou receio de enquadrá-los pode estar relacionado com o facto de as pessoas acreditarem pouco na mudança do comportamento dos condenados. Refere haver receio que eles voltem a cometer crimes enquanto cumprem medidas alternativas à prisão. “Nas comunidades nunca vi as pessoas a aceitarem receber os reclusos para trabalhos que substituem as penas, o que não devia ser assim. Eles podiam ir para os bairros fazerem trabalhos sob controlo de um responsável, sobretudo em termos de anotações dos dias e horas em que estiverem envolvidos nas actividades. Depois elaborar-se-ia um relatório ao tribunal a confirmar que este cumpriu ou faltou ao trabalho. E esta pena (trabalhos comunitários) não pode ser suspensa, salvo se a pessoa estiver doente” , explicou a juíza. Por outro lado, a magistrada sublinhou que acima de 30 por cento dos reclusos condenados e internados no Estabelecimento Penitenciário Provincial de Maputo (ex-Cadeia Central), estão em condições de substituir as penas, mas devido à incapacidade de pagar as multas, acabam por permanecer em reclusão. “Estes reclusos têm penas passíveis de serem substituídas. Ora, uma vez condenado a seis meses de prisão e dez de multa, onde a sentença refere que a pena pode ser substituída por coima a ser paga em 15 dias, o detido, não consegue pagar e vê-se obrigado a permanecer na cadeia”, disse. Acrescentou que uma vez que o recluso já tenha sido condenado a seis meses de prisão, a pena poderia ser substituída pelo cumulativo de trabalho socialmente útil. “Portanto, trabalho de sensibilização desta matéria deve ser feito ao nível das secções criminais dos distritos para a substituição da pena de prisão pela a socialmente útil”, explicou. Leia mais… Você pode gostar também País recebe quatro mil doses de vacina contra cólera Reduz número de mortes por acidentes de viação Calor intenso em Maputo, Gaza, Inhambane, Manica e Sofala Dívidas ao INSS ascendem os quatro mil milhões DESTAQUESPRISÃOReclusos Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Falta de água nas escolas condiciona o ensino Próxima artigo Isaura Nyusi doutora “honoris causa” Artigos que também podes gostar Detidos suspeitos de assassinato e vandalização em Inhassunge Há 4 horas SNJ repudia ataques a jornalistas e destruição de meios de trabalho Há 7 horas TA focado na expansão de instâncias aduaneiras Há 13 horas MRM notifica nova incursão à sua mina Há 1 dia Mulher indiciada de matar a mãe em Chibuto Há 1 dia Obras da ponte sobre rio Lua-Lua a 28 por cento Há 1 dia