Domingo, 24 Novembro, 2024
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Mundo pressiona por trégua em Gaza

Por Jornal Notícias
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A COMUNIDADE internacional está a pressionar o Hamas e Israel para que cheguem a um acordo de cessar-fogo, com o objectivo também de diminuir as tensões no Médio Oriente.

Esta pressão está a ser exercida pelos mediadores internacionais que discutem, desde ontem, em Doha, Qatar, um cessar-fogo em Gaza, segundo disse à agência France-Presse uma fonte próxima das negociações.

A fonte não indicou quem participava nesta nova ronda negocial indirecta, que decorre a pedido dos mediadores de Qatar, Estados Unidos da América e Egipto.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, enviou uma equipa composto pelo chefe dos serviços secretos estrangeiros de Israel (Mossad), David Barnea, seu homólogo dos serviços internos (Shin Bet), Ronen Bar e major-general Nitzan Alon, que supervisiona as conversações em nome do exército.

A reunião foi convocada pela mediação do conflito na Faixa de Gaza para pressionar Israel e o Hamas a aceitarem uma trégua, apelando a que se chegue a um acordo sem mais demoras.

Em cima da mesa está um acordo que permitiria a troca dos 111 reféns israelitas ainda detidos em Gaza pela libertação de prisioneiros palestinos em Israel, o fim definitivo dos combates e a retirada das tropas israelitas do enclave.

No entanto, o Hamas recusou participar no evento, pedindo que seja aplicado o que já foi acordado, com base no roteiro de paz proposto pelo Presidente norte-americano, Joe Biden.

O Egipto e o Qatar recordaram aos EUA, na quarta-feira, a necessidade de manter um “compromisso positivo” e participar “com vontade política” nas negociações.

Entretanto, o presidente da autoridade palestiniana encontrou-se quarta-feira com o líder turco, Recep Tayyip Erdogan, em Ancara, para discutir uma trégua em Gaza, um dia depois da visita de Mahmoud Abbas à Rússia.

Esta reunião, à porta fechada, tinha como pano de fundo as tensões muito elevadas na guerra que começou há 10 meses e que já causou a morte de 40 mil pessoas, desde 7 de Outubro, em consequência da ofensiva israelita no enclave palestino.

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