Internacional COOPERAÇÃO CHINA-ÁFRICA: Xi defende modernização baseada na paz e segurança Por Valdimiro Saquene Há 7 meses Criado por Valdimiro Saquene Há 7 meses 1,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,1K VALDIMIRO SAQUENE, EM BEIJING O PRESIDENTE chinês, Xi Jinping, defendeu ontem que o seu país e o continente africano devem promover uma modernização baseada na paz e segurança, que são pressupostos indispensáveis para criar um ambiente pacífico e estável para o desenvolvimento de ambas as partes. Xi defendeu esse posicionamento durante a abertura oficial da cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), que decorre desde quarta-feira, em Beijing. O chefe de Estado chinês afirmou no seu discurso que o gigante asiático está disposto a ajudar África a melhorar a sua capacidade para salvaguardar a paz e estabilidade no continente, assim como no mundo. Segundo Xi, a modernização é um direito inalienável de todos os países, contudo, a abordagem do Ocidente em relação a esta matéria trouxe imenso sofrimento a países em desenvolvimento. Referiu que um novo despertar da consciência está a ocorrer em África e o continente “está a marchar a passos sólidos rumo às metas da modernização definidas na Agenda 2063 da União Africana (UA)”. “Juntos devemos promover uma modernização que seja justa e equitativa. Ao modernizar os nossos países, devemos não apenas seguir as leis gerais, mas também agir à luz das realidades nacionais”, defendeu. Referiu que, nos próximos três anos, a Beijing trabalhará com África na implementação de medidas que vão ajudar a aprofundar a cooperação bilateral e alavancar a modernização do Sul Global. Para o efeito, o chefe de Estado chinês anunciou que o seu executivo fornecerá apoio financeiro de 50 mil milhões de dólares norte-americanos ao continente africano. Intervindo na qualidade de co-presidente do FOCAC, o chefe de Estado senegalês, Bassirou Faye, afirmou que as medidas apresentadas por Xi Jinping demonstram o interesse de elevar o patamar das relações de cooperação entre a China e África. Faye defendeu que o montante a ser disponibilizado aos países africanos deve ser investido no sector agrícola, para garantir auto-suficiência alimentar no continente, no apoio às empresas privadas, de modo a permitir a criação de emprego e bem-estar, assim como na digitalização e inovação, especialmente para as “startups”. Leia mais… Você pode gostar também EUA retiram Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo Trump nomeia Musk para liderar departamento de “eficiência governamental” Biden quer bloquear acordo que livra mentor do 11 de Setembro da morte Angolanos marcham contra fome CHINACOOPERAÇÃO CHINA-ÁFRICA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior REFLEXÕES DA MUVALINDA: Setembro Amarelo e outras coisitas a mais Próxima artigo NAMPULA: MDM diz ser a esperança do povo Artigos que também podes gostar EUA pedem retirada de tropas ruandesas da RD Congo Há 20 horas DENUNCIA O HAMAS: Fome utilizada como arma de guerra em Gaza Há 20 horas Governo angolano acusado de criar leis intimidatórias Há 21 horas Mais de 100 mortos em ataques a campos de deslocados no Sudão Há 5 dias TANZANIA: Principal partido da oposição fora das eleições Há 5 dias TARIFAS: EUA isentam produtos electrónicos Há 5 dias