Grande Maputo PLANEAMENTO FAMILIAR: Utentes denunciam cobranças ilícitas Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 912 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 912 MULHERES que aderem ao planeamento familiar nas unidades sanitárias do município da Matola denunciaram, há dias, cobranças ilícitas para a remoção dos métodos anti-conceptivos, principalmente o implante. As cobranças, segundo contaram, são feitas pelos técnicos de saúde que conduzem as consultas, contrariando o princípio de gratuitidade do aconselhamento, colocação e remoção dos anti-concepcionais estabelecido pelo Programa de Planeamento Familiar. Georgina Dove, residente no bairro Trevo, pagou 300 meticais a uma enfermeira de Saúde Materno Infantil (SMI) para retirar o implante, num dos centros de saúde próximo da sua residência. “Fui ao Centro de Saúde da Machava II para retirar o método porque me sentia desconfortável, mas recusaram-se alegando que ainda não tinha completado os cinco anos de uso do anti-conceptivo. Então procurei ajuda noutra unidade sanitária, onde a enfermeira cobrou-me 300 meticais”, explicou. Isabel da Conceição é outra paciente que não escapou às cobranças, quando se dirigiu à unidade sanitária na expectativa de remover gratuitamente. “Não sabia que se pagava para remover, quando me cobraram 300 meticais na primeira unidade pensei que fosse uma atitude de má-fé da enfermeira, mas percebi que era regra quando fui a mais dois centros”, apontou. A ponto focal de Planeamento Familiar na Direcção Provincial de Saúde, Nádia de Fátima, esclareceu que o atendimento para o planeamento familiar é gratuito, no entanto, confirma haver reporte de cobranças ilícitas em alguns centros de saúde. “A mulher é livre de fazer a remoção do método e é a custo zero, no entanto, há momentos em que não temos material e aconselhamos as pacientes a voltarem no dia seguinte. Tivemos denúncias de cobranças, procuramos averiguar a situação mas muitas vezes não há confirmação desta informação. Ainda assim desencorajamos este comportamento por parte dos técnicos de saúde”, indicou. Você pode gostar também “Mavalane” melhora alimentação dos pacientes RECOLHA DE LIXO: Dívida do Município de Maputo atinge 280 milhões Doze agentes expulsos da PRM Comércio informal acolhe 17 mil mulheres DESTAQUESPLANEAMENTO FAMILIAR Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior União Europeia envia 150 observadores Próxima artigo Chapo promete estradas para Panda e Závora Artigos que também podes gostar Manifestantes paralisam mercado Zimpeto Há 6 horas Deficiente gestão de lixo Há 2 dias Persistem problemas na rede de esgotos Há 2 dias Empresas abandonam crateras Há 3 dias COM O PRAZO VENCIDO: Obras em colectores condicionam mobilidade Há 3 dias Dez detidos indiciados de roubo em mercearia Há 3 dias