Ciência, Tecnologia e Ambiente FAZENDO JUS A ANTOINE LAVOSIER: Reciclam e transformam lixo em artigos atraentes Por Jornal Notícias Há 1 semana Criado por Jornal Notícias Há 1 semana 345 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 345 ANABELA MASSINGUE A CÉLEBRE frase do cientista francês, Antoine Lavosier, segundo a qual “na natureza nada se perde, tudo se transforma”, tende a ganhar corpo no seio de muitas pessoas, particularmente jovens, que vêm na matéria-prima descartada, uma oportunidade de transformá-la em algo que alegra a vista e gera auto-emprego. Um dos exemplos vem de Tchumene II no Município da Matola, de onde o projecto Mãos Hábeis transforma lixo em luxo, ao mesmo tempo que procura mercado na praça para se tornar num grande empreendimento, gerador de postos de emprego. É do descarte do pneu, madeira, lacra de latas de bebidas, tampas de garrafas plásticas ou de vidro, e discos compactos, que muitos artigos de adorno e de utilidade diversa vão sendo criados pelas mãos de gente jovem, que encontrou no projecto oportunidade de auto-emprego e geração de renda para as suas famílias. Rosita Alberto é mentora deste plano e seu sonho é vê-lo a crescer e dar frutos. Antiga docente da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), afirma que mesmo sem testemunhar os momentos áureos do projectado empreendimento, a sua maior satisfação sempre será o legado que pretende deixar. Conta que ainda na fase activa, lidou com assuntos ambientais e durante esse período conheceu jovens talentosos fora da academia. É em jovens como Sílvio Vilanculos que apostou em trabalhar e hoje, volvidos poucos anos da existência do seu projecto, vê os resultados desse desafio a florescerem porque o artesão já consegue forjar outros jovens no seu atelier. Docente de Geografia, Rosita Alberto passou a apaixonar-se por assuntos ambientais, depois de terminar o mestrado em Desenvolvimento Agrário, virado para a gestão de recursos naturais. “Já reformada pensei em fazer algo, nesta área, que contrariasse o espírito de muitos formados de procurar emprego. A minha perspectiva é habilitá-los a gerar seu próprio emprego e a empregar os outros”, disse. Acredita na necessidade de transformar o conhecimento científico em prático, razão pela qual abraçou este desafio associando-se a jovens talentosos, dando-lhes o espaço dela para trabalharem, o conhecimento teórico, e mostrar, ao mesmo tempo, que do “nada” pode-se fazer muita coisa. Satisfeita pelo nível de aceitação caracterizado pela solicitação dos artigos forjados no seu atelier, que considera gratificante, tem o plano de expandir, formalizar o empreendimento e torná-lo um grande negócio. Temos a felicidade de, em 2022, termos feito a melhor árvore de Natal com base em garrafas de vidro que foi uma linda montra montada em Marracuene,… Leia mais… Você pode gostar também Reforçada vida selvagem do “Gilé” Meta remove contas do líder supremo do Irão no Facebook e no Instagram Inteligência Artificial levará às primeiras extinções de empregos Buscam-se pistas sobre Moçambique do passado Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior KM-15/NKOBE: Reabilitação da estrada paralisada há semanas Próxima artigo Beira acolhe conferência de logística e comércio Artigos que também podes gostar UEM debate psicologia e educação de infância Há 1 dia Jovem cria óculos para deficientes visuais Há 1 dia Cientistas procuram saídas para insegurança alimentar Há 1 dia Formadas 2100 raparigas em programação Há 2 dias Buscam-se pistas sobre Moçambique do passado Há 2 dias Seca pode afectar 2.3 milhões de pessoas Há 3 dias