Sexta-feira, 22 Novembro, 2024
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KM-15/NKOBE: Reabilitação da estrada paralisada há semanas

Por Jornal Notícias
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AS obras de reparação da estrada que liga os bairros Machava Km-15 e Nkobe, no município da Matola, encontram-se paralisadas há sensivelmente três semanas, facto que pode comprometer os prazos de conclusão e entrega.

A reabilitação do troço faz parte do projecto de recuperação das vias de acesso danificadas na sequência das inundações urbanas ocorridas entre Março e Abril últimos e são financiadas pelo Banco Mundial no valor de 200 milhões de meticais.

O plano inicial era de que as intervenções, iniciadas a 20 de Maio, fossem concluídas até 20 de Setembro próximo, antes do início da época chuvosa mas, a avaliar pela situação actual no terreno, a data poderá sofrer alterações.

As intervenções incluem a colocação de aquedutos e resselagem da estrada, que constantemente sofre alagamento devido ao acumulo de águas pluviais, causando buracos que dificultam, sobremaneira, a circulação de viaturas.

No entanto, as obras foram interrompidas no troço entre a Paragem dos Fios e a zona da Barraca Última Hora, onde até foram colocados aquedutos e coberturas de saibro, enquanto a restante extensão continua esburacada.

“Tínhamos esperança que a obra viesse resolver os problemas de mobilidade, mas agora está tudo parado e o trânsito continua condicionado nas horas de ponta. Por isso pedimos celeridade na conclusão dos trabalhos de reabilitação”, disse o residente Arlindo Manhiça.

Luísa Mucavele, do quarteirão 9 do bairro Km-15, pede a construção de valas de drenagem para facilitar o escoamento das águas pluviais, pois os aquedutos instalados podem propiciar a inundação das residências próximas à estrada.

“Precisamos de soluções para evitar que as nossas casas fiquem inundadas. A construção de sistemas de drenagem ao longo da via resolveria o nosso problema”, afirmou.

O “Notícias” contactou o vereador municipal de Infra-Estruturas na Matola, Firmino Guambe, o qual prometeu pronunciar-se sobre o estágio das obras e perspectivas para a sua conclusão, mas até ao fecho da edição não havia respondido.

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