Quinta-feira, 19 Setembro, 2024
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País recebe qualificação para exportar medicamentos

Por Jornal Notícias
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MOÇAMBIQUE tem a oportunidade de colocar a sua produção de medicamentos em qualquer ponto do mundo, com a atribuição pela Organização Mundial da Saúde (OMS) da pré-qualificação para produção internacional à Fábrica Nacional de Medicamentos.

O empreendimento, em funcionamento desde 2015 e com uma produção de mais de um bilião de doses por ano, acaba de receber uma patente de alto padrão de qualidade dos seus medicamentos, uma espécie de certificação para o mercado internacional.

Esta unidade, que recebeu segunda-feira a visita do Presidente da República, Filipe Nyusi, é a segunda maior na África Subsahariana, colocando Moçambique como um dos países de referência no mercado de fármacos.

O Chefe do Estado disse, na ocasião, que a farmacêutica representa um ganho para os moçambicanos, podendo contribuir para a redução de importação de produtos farmacológicos.

“Tentámos mobilizar, encorajámos e em 2015 a fábrica timidamente arrancou. Foi-se consolidando, fomos acreditando e hoje já é uma realidade. É vossa, porque vocês é que produzem, e também já está pronta para produzir para o mundo”, avançou.

De acordo com o Chefe do Estado, a certificação da OMS é um reconhecimento do alto padrão e da qualidade dos produtos, ou seja, a fábrica agora está pronta para expandir sua produção para o mercado internacional.

Enfatizou a importância do empreendimento no combate à falsificação, observando que a produção local ajudará a reduzir a aquisição ilegal de produtos farmacêuticos.

A fábrica produz 85 tipos de medicamentos, com destaque para anti-hipertensivos, antibióticos, anti-convulsantes, anti-histaminicos, vitaminas, anti-maláricos e anti-retrovirais.

Esta unidade industrial está a assegurar a disponibilidade constante destes fármacos no mercado interno. A mesma está associada a outros produtores internacionais de renome na transferência de tecnologia de ponta para o  fabrico doméstico, respondendo aos requisitos do país nas diversas áreas terapêuticas. A empresa emprega 250 pessoas, 95 por cento das quais moçambicanas, algumas das quais receberam treinamento na Índia.

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