DestaquePolítica EM DISCURSO NAS NAÇÕES UNIDAS: País alerta que sanções não ajudam para a paz Por Titos Munguambe Há 6 meses Criado por Titos Munguambe Há 6 meses 1,3K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,3K TITOS MUNGUAMBE, em Nova Iorque MOÇAMBIQUE defendeu ontem na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, que o recurso a sanções e outras medidas coercivas unilaterais não contribuem para a preservação da paz, segurança e desenvolvimento sustentável. Falando no debate geral da 79.ª Sessão da Assembleia-Geral das Nações, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves, alertou ainda que o unilateralismo é contrário ao multilateralismo da carta desta organização planetária. “Neste contexto, reiteramos o nosso firme apelo ao levantamento total das medidas coercivas unilaterais impostas ao Zimbabwe e Cuba para permitir um desenvolvimento mais justo e equitativo”, insistiu Gonçalves indicando que as sanções têm impactos negativos na população dos países e prejudica os seus direitos e bem-estar. Aproveitou a ocasião para agradecer a todos os Estados-membros pelo apoio prestado a Moçambique durante o seu mandato no Conselho de Segurança da ONU que termina dentro de sensivelmente três meses. Reiterou, no entanto, o compromisso do país com o multilateralismo, princípios e objectivos consignados na Carta da ONU que guiaram o mandato de Moçambique desde Janeiro de 2023. Referindo-se à situação interna de Moçambique, Gonçalves disse que o país continua a consolidar a sua jovem democracia e cidadania, reforçando o diálogo e procurando consensos nos diversos fóruns de representação participativa. “Neste espírito, realizar-se-ão no dia 9 de Outubro, as sétimas eleições presidenciais e legislativas e para as assembleias provinciais”. No combate ao terrorismo em Cabo Delgado, referiu que a actuação vigorosa contra este fenómeno, tem resultado em progressos, com o apoio da SADC e do Ruanda e de parceiros de cooperação internacional, não obstante os desafios prevalecentes. “A este respeito, queremos reiterar o nosso apreço e gratidão a todos os parceiros bilaterais e multilaterais que não têm medido esforços no apoio que nos têm prestado no combate contra o terrorismo e para o restabelecimento da paz e tranquilidade às populações vítimas e para a reconstrução de infra-estruturas económicas e sociais nas zonas afectadas pelas acções terroristas”, sublinhou. Você pode gostar também Região do Grande Maputo calma e sem transportes Futuro incerto para meninas fora da escola JUÍZA SUGERE: Actos apurados pela CNE devem ser publicitados TETE: Um milhão de eleitores esperados nas urnas DESTAQUESONUPOLÍTICA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Putin promulga recrutamento de mais 133.000 pessoas para o Exército Próxima artigo CNE EM PRONTIDÃO: Material de votação está produzido Artigos que também podes gostar Chefe do Estado exige reforço na prevenção e combate à corrupção Há 8 horas Morreu a deputada Luísa Wacate Há 9 horas Três províncias acedem ao fundo de recuperação empresarial Há 15 horas Fábrica de gás de cozinha concluída em Setembro Há 15 horas Alocado financiamento para gestão de resíduos Há 16 horas “EID UL-FITR”: Muçulmanos oram pela paz e progresso Há 16 horas