Internacional Lisboa defende preferência por imigrantes lusófonos Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 762 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 762 PORTUGAL considera natural a preferência política dada aos imigrantes dos países de língua portuguesa, no âmbito dos compromissos internacionais e da própria integração dessas comunidades, afirmou ontem o presidente da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). A escolha preferencial do Estado português pelos imigrantes vindos dos países lusófonos resulta de “opções políticas que a AIMA não comenta”, mas Pedro Gaspar admite que isso é comum a vários países europeus, que “têm algum tratamento diferenciador pela positiva nas suas famílias linguísticas”. “Quando falamos que somos um país irmão e que há uma irmandade linguística deve haver consequências” políticas, afirmou, reconhecendo que essa opção, em muitos casos, “não é mais do que uma perspectiva de defesa da língua”, mas também da “cultura e dos valores” que contribuem de um modo “mais eficaz na integração” na sociedade. A isso somam-se “os próprios interesses empresariais” que “podem preferir uma lógica de maior identificação cultural e linguística”, disse. A Solidariedade Imigrante, a maior associação do género em Portugal, acusou na sexta-feira o Governo de estar a promover uma “política de ‘apartheid’”, comentando as decisões do Governo, que suspendeu as manifestações de interesse e anunciou regras mais ligeiras para os imigrantes lusófonos, em particular brasileiros e timorenses (isentos de visto). Em relação ao número de estrangeiros em Portugal, calculados em 1,044 milhão, o presidente da AIMA considera-o até abaixo da média europeia, em particular dos países do sul, o que mostra a capacidade de acolhimento potencial do país. O fim das manifestações de interesse foi anunciado no contexto de várias medidas, entre as quais as promessas de reforço nos consulados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, para dar resposta aos vistos de trabalho ou de procura de trabalho, algo que ainda não sucedeu. O objectivo é uma “melhor conciliação, um casamento entre procura e oferta”, explicou, manifestando a abertura da AIMA em “alargar essa figura dos oficiais de ligação com a rede consular, onde os próprios recolhem dados biométricos” dos candidatos a visto. Você pode gostar também Guerra em Gaza completa 100 dias sem fim à vista Tribunal de Hong Kong condena jornalistas por sedição Maine é o segundo Estado a excluir Trump das presidenciais de 2024 Presidente do Senegal retira militares do protocolo AIMAimigrantesLUSOFONIAPortugal Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Polícia reestrutura postos de fiscalização rodoviária Próxima artigo Eduardo Abdulá “caça” voto em Monapo Artigos que também podes gostar Cabo verde implementa ferramentas Microsoft Há 13 horas África do Sul assume presidência do G20 Há 22 horas Conflito na RDCongo domina Cimeira Extraordinária da SADC Há 2 dias Putin disponível para discutir plano de paz com Trump Há 2 dias Trump anuncia uso de militares para deportação em massa Há 3 dias Arábia Saudita executou mais de 100 estrangeiros Há 3 dias