Sexta-feira, 4 Outubro, 2024
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Há 124 milhões de dólares para transitabilidade rural

Por Jornal Notícias
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DALTON SITOE

CERCA de 124 milhões de dólares norte-americanos foram assegurados junto da União Europeia (UE) para financiar, durante sete anos, intervenções em estradas rurais, como forma de facilitar a ligação entre as áreas de produção agrária e o mercado.

A garantia foi dada ontem pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, após a inauguração da nova ponte sobre o rio Revúbuè, que liga as cidades de Tete e Moatize, em substituição daquela que foi danificada aquando da passagem da depressão tropical Ana, em 2022.

Na ocasião, o Chefe do Estado detalhou que o montante a ser alocado pela UE servirá para implementar vários projectos, dentre eles “Promove Transporte”, destacando a reabilitação, em Nampula, da via Angoche-Nametil, numa extensão de 100 quilómetros, em progresso desde Setembro de 2021.

“Este projecto também está a ser implementado na Zambézia, onde temos prevista a asfaltagem e manutenção periódica de estradas não revestidas numa extensão total de 282 quilómetros”, explicou, lembrando que a intervenção na N1 está a acontecer em fases.

Refira-se que a nova infra-estrutura tem 600 metros de comprimento e é mais alta que a antiga, em cerca de 1,20 metro, atendendo aos desafios climatéricos da actualidade. Vai reduzir os custos na deslocação entre Tete e Moatize, tanto para a população quanto para o tráfego pesado ido da Zâmbia, que usa esta via para chegar ao porto da Beira.

Entretanto, ainda ontem, o Chefe do Estado lançou a primeira pedra para a requalificação dos centros de saúde de Marara e Moatize, elevando-os para a categoria de hospitais distritais através da construção de novos blocos e adição de serviços essenciais.

Alertou, na ocasião, às autoridades provinciais que a população está a precisar de um hospital com bloco operatório, morgue com sistema de frio e não só, pelo que as infra-estruturas devem ser entregues à medida que forem concluídas.

Fundamentou que esta elevação de categoria vai reforçar a assistência às mulheres, garantindo partos em melhores condições e acompanhamento durante todo o processo, até a alta hospitalar.

Explicou que se antes os centros contavam, por exemplo, com apenas 10 camas, agora terão capacidade maior, proporcionando atendimento adequado e confortável aos pacientes.

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