DestaqueEditorial EDITORIAL Por Jornal Notícias Há 6 meses Criado por Jornal Notícias Há 6 meses 826 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 826 MAIS de dezassete milhões de moçambicanos, devidamente inscritos nos cadernos eleitorais, no país e na diáspora, são convocados hoje às urnas para elegerem um novo Presidente da República, 250 deputados da Assembleia da República e, também, as assembleias provinciais que, por via do cabeça-de-lista, indicam o governador de província. Esta é a sétima vez que Moçambique vai às urnas em eleições gerais, legislativas e presidenciais, e quarta para as assembleias provinciais. Concorrem neste escrutínio quatro candidatos às presidenciais: Daniel Chapo, pela Frelimo; Ossufo Momade, Renamo; Lutero Simango, MDM; e Venâncio Mondlane, pelo Partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS). No total concorrem 36 partidos políticos, dentre coligações e grupos de cidadãos. A votação de hoje segue-se a 43 dias de intensa campanha, em que os concorrentes saíram à rua promovendo os seus manifestos com vista a este escrutínio. Tratou-se de um exercício marcado sumamente pela ordem e tranquilidade, não obstante o registo de um e outro ilícito que, na generalidade, não chegaram a manchar o processo. Aqui, os moçambicanos estão de parabéns por terem feito uma campanha sem grande mácula. Uma campanha pacífica, com civismo e em obediência à lei. O mesmo é desejável em relação à votação que hoje tem lugar, afinal o que se pretende é, de facto, voto consciente, responsável e pacífico para que no fim nos possamos orgulhar de termos promovido eleições verdadeiramente livres, justas e transparentes. Queremos, pois, que os moçambicanos que hoje vão às urnas façam desta votação momento de aprofundamento e consolidação dos ganhos democráticos, desde que o país abraçou o multipartidarismo, com a Constituição de 1990. Aliás, a ordem e tranquilidade desejáveis neste processo afiguram-se essenciais para a prosperidade e estabilidade do país. Ainda bem que a votação está a ser acompanhada por observadores nacionais e estrangeiros, incluindo jornalistas, aos quais auguramos que no exercício das suas atribuições se baseiem em princípios como imparcialidade, a não interferência no processo e independência do mesmo, pois, no fim de tudo, terão a oportunidade de se pronunciar sobre como terão decorrido as eleições na globalidade. Aliás, temos a certeza de que, tal como no passado, as missões de observação trar-nos-ão relatórios que espelhem a realidade, dando vitória ao processo democrático. Aos eleitores recomendamos que respeitem os apelos dos órgãos competentes, no sentido de que após a votação regressem às residências para outros afazeres, enquanto aguardam serenamente pelos resultados finais. Esperamos que os concorrentes, independentemente do resultado que obtiverem, não se sintam perdedores e que tenham em conta que a vontade da maioria, expressa nas urnas, representa a necessidade de todos os moçambicanos. Apelamos, finalmente, aos moçambicanos recenseados para que se dirijam quanto cedo às urnas, inspirados na máxima de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente de Portugal, segundo a qual “quem não vai às urnas não tem legitimidade para, mais tarde, se queixar da escolha que é feita pelos outros” (TSF Setembro de 2017). Você pode gostar também PM na Conferência Nacional dos Advogados EDM tem aval para comprar acções da Mphanda Nkuwa NO DIA DOS EXAMES: Professores protestam contra o atraso no pagamento de horas extras PR dirige encontro com funcionários em Pemba DESTAQUESEleições 2024 Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Hoje é dia de votação Próxima artigo Nyusi apela ao civismo Artigos que também podes gostar Chefe do Estado exige reforço na prevenção e combate à corrupção Há 6 horas Três províncias acedem ao fundo de recuperação empresarial Há 13 horas Fábrica de gás de cozinha concluída em Setembro Há 13 horas Alocado financiamento para gestão de resíduos Há 13 horas “EID UL-FITR”: Muçulmanos oram pela paz e progresso Há 14 horas PR empossa vice-procuradora e procuradores adjuntos Há 14 horas