Internacional PR angolano deve assumir abertura à democratização Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 688 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 688 O PRESIDENTE angolano, João Lourenço, deve assumir que há fome no país e que não vai alterar a Constituição para se manter no poder, pedindo um discurso à Nação “aberto para a democratização do país”, defendem analistas ouvidos pela Lusa. Lourenço apresenta hoje o seu discurso sobre o Estado da Nação, a ser proferido na abertura do terceiro ano (2024-2025) da V Legislatura da Assembleia Nacional em cumprimento do disposto na Constituição angolana. Para os analistas Paulo Inglês e Albino Pakisi, nesta mensagem à Nação, João Lourenço deve reconhecer que a fome no país está a “desestruturar famílias”, e anunciar que não fará uma alteração constitucional para se manter no poder. “A situação social continua crítica neste momento. Há pessoas a passar fome e são esses os pontos que o Presidente da República deveria falar na sua comunicação, e, depois, também tornar claro que não haverá terceiro mandato e que não vai mexer na Constituição da República, isso também o Presidente deveria falar”, afirmou o sociólogo Paulo Inglês. Falando sobre as suas expectativas em torno do discurso sobre o Estado da Nação, Inglês disse que o chefe do executivo angolano deverá apresentar uma súmula das realizações do Governo “sem qualquer análise profunda sobre a situação do país”. João Lourenço “vai querer justificar, dizendo que teve algumas iniciativas legislativas e algumas medidas económicas e vai dizer que estas estão a dar resultados, mas não são visíveis, acho que essa será a linha do seu argumento”, referiu o analista social. A política social do Governo angolano “está a ser um fracasso total”, afirmou, por sua vez, Albino Pakisi, que espera que o Presidente angolano “assuma, de uma vez por todas, que o país está com dificuldades sociais e que as famílias estão a passar fome”. “Nós nem sequer no tempo de guerra tínhamos a situação social que temos hoje, de famílias desestruturadas, que passam fome. Do ponto de vista social, o Governo está a ser um fracasso total, mesmo com todos os programas sociais que tem. É preciso assumir isso para que se possa reconhecer e corrigir com os dados”, insistiu. Pakisi defendeu também que o chefe de Estado angolano deve apresentar as perspectivas do país para o triénio 2025-2027, porque a situação económica do país “é grave, com pequenas, médias e grandes empresas em situação de falência, empobrecendo cada vez mais as famílias”. Leia mais… Você pode gostar também Nobel da Paz vai para a organização japonesa Nihon Hidankyo Instabilidade e insegurança na mesa da Cimeira da União Africana Sobe para 577 número de mortos durante a peregrinação muçulmana Lula discursa na cimeira da UA AngolaDEMOCRACIAESTADO DA NAÇÃOJOÃO LOURENÇO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Banco de socorros do HCM reabre após reabilitação Próxima artigo CASO SE TORNE MEMBRO EFECTIVO: Mondlane tem espaço para liderar PODEMOS Artigos que também podes gostar Líder do partido no poder na Coreia do Sul anuncia demissão Há 3 dias Ucrânia reivindica ciberataque ao Tribunal Constitucional da Rússia Há 6 dias Polícia fez buscas no gabinete do Presidente sul-coreano após lei marcial Há 1 semana Líder rebelde nomeado PM interino da Síria Há 1 semana Ex-presidente do banco chinês Everbright condenado a 12 anos por corrupção Há 1 semana Lula da Silva operado de urgência a hemorragia na cabeça Há 1 semana