Ciência, Tecnologia e Ambiente REUNIDOS EM MACAU: Reitores traçam caminho da língua portuguesa Por Jornal Notícias Há 11 horas Criado por Jornal Notícias Há 11 horas 173 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 173 O REITOR da Universidade Pedagógica de Maputo, Jorge Ferrão, participou na 3.ª Edição do Fórum de Reitores das Instituições de Ensino Superior da China, Macau e Países de Língua Portuguesa. O evento de dois dias, que teve início quarta-feira, na Universidade de Macau, e terminou ontem é a terceira Edição do Fórum de Reitores/Presidentes de Instituições de Ensino Superior da China, Macau e dos Países de Língua Portuguesa. Com o tema “A Língua Portuguesa na China – A partir de Macau e da Grande Baía”, tem como foco o fortalecimento da cooperação académica, promoção de formação bilingue de qualidade, e intercâmbio de saberes entre as línguas chinesa e portuguesa. O reitor da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), Jorge Ferrão, integrou a mesa redonda sobre “Desenvolvimento e Aplicação de Ferramentas de Tradução Automática no Ensino da Língua Portuguesa na China”. Destacou o crescente interesse da China e de Macau por profissionais fluentes em português, interesse impulsionado pela intensificação das relações económicas e culturais com o mundo lusófono. Jorge Ferrão frisou que a UP-Maputo tem investido substancialmente na formação de professores de português, com mais de dois mil profissionais qualificados nos últimos 10 anos, actuando em diversas frentes educacionais em Moçambique. Ferrão, reforçou o interesse da instituição que dirige, em expandir parcerias com universidades chinesas, promovendo o intercâmbio de professores e alunos, além de fortalecer colaborações académicas. Outro ponto relevante da intervenção do reitor da UP-Maputo, foi a análise sobre o uso de tecnologias de tradução automática, como Google Tradutor e Deepl, no apoio ao ensino do português. Ferrão ressaltou que, embora essas ferramentas facilitem o aprendizado inicial, suas limitações em traduzir expressões idiomáticas e contextuais demandam cautela, por isso, defendeu a importância de equilibrar o uso dessas tecnologias com o ensino tradicional, evitando uma dependência excessiva e preservando nuances culturais e linguísticas, fundamentais para um aprendizado pleno. O Fórum, que conta com a participação de mais de 30 instituições de ensino superior de Portugal, Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Timor-Leste e China, é co-organizado pela Universidade de Macau, Universidade Politécnica de Macau, Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, Universidade da Cidade de Macau e Universidade de São José. Estas instituições formam a “Aliança para Formação de Quadros Bilingues Qualificados nas Línguas Chinesa e Portuguesa”, uma rede que busca promover a formação e a investigação de qualidade nas duas línguas e fomentar o intercâmbio académico e cultural entre as universidades desses países. No encontro ficou assente que a partir de 2025 a UP-Maputo vai abrir as portas para a mobilidade de tradutores e intérpretes. Leia mais… Você pode gostar também Crocodilo mais velho do mundo tem 123 anos e 10 mil filhos Moçambique no lançamento de variedades de milho transgénico na Nigéria UniSave desafiada a repensar perfil dos formandos Acordo para redução de riscos e desastres em Maputo e Matola CIÊNCIALÍNGUA PORTUGUESAMACAUREITORES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior PR lança construção de ponte-cais em KaNyaka Próxima artigo Acrobacias reflectem interconexão humana Artigos que também podes gostar VÍTIMAS DE HULENE: Reassentamento termina em Dezembro Há 1 dia Debate-se indústrias culturais e criativas em Nampula Há 2 dias Pessoas com deficiência produzem carvão ecológico Há 4 dias SEGURANÇA CIBERNÉTICA: Moçambique em 1.° lugar a nível dos PALOP Há 4 dias João de Barros empossado novo reitor da UJC Há 1 semana “Joaquim Chissano” gradua 421 técnicos Há 1 semana