Destaque Moçambique terá controlo efectivo de medicamentos Por Jornal Notícias Há 3 semanas Criado por Jornal Notícias Há 3 semanas 429 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 429 MOÇAMBIQUE deverá ter, nos próximos dois anos, o controlo efectivo dos medicamentos que entram no mercado, capacidade de gerar dados sobre a segurança dos mesmos e assegurar o cumprimento das boas práticas clínicas, alinhadas aos padrões internacionalmente estabelecidos. Esta medida enquadra-se no alcance do nível III de maturidade estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para as autoridades reguladoras de medicamentos. A promessa do estabelecimento do controlo de fármacos em Moçambique foi feita semana passada, em Maputo, pelo ministro da Saúde, Armindo Tiago, destacando que, entre 2025 e 2026, a Autoridade Nacional Reguladora de Medicamentos (ANARME) alcançará o nível III. Para atingir a fasquia almejada, na sua estrutura organizacional, a ANARME deve ter recursos humanos suficientes e capacitados nas áreas técnicas com directrizes alinhadas com padrões internacionais. Em termos de vigilância do mercado, a instituição deve ter, igualmente, capacidade de gerar dados sobre a segurança dos medicamentos. De igual modo, a autoridade deverá ter o controlo efectivo dos medicamentos que entram no mercado moçambicano, colher amostras dos produtos que circulam como forma de avaliar a continuidade do perfil de qualidade aprovado. Para além disso, é preciso garantir que todos os estabelecimentos que lidam com estes produtos estejam licenciados e regularmente inspeccionados. “A avaliação através da ferramenta global da OMS é crucial para identificar lacunas e definir prioridades para o desenvolvimento do sistema regulador, para alcançar o nível de maturidade III, onde estão países como Tanzania, Gana, Nigéria, África do Sul, Egipto e Zimbabwe”, referiu o ministro da Saúde. Armindo Tiago, que falava na 4.ª Semana Africana de Harmonização Regulatória de Medicamentos (AMRH), evento que decorreu em Maputo, apontou que a ANARME é crucial no controlo de fármacos, destacando-se como ganhos da sua criação o estabelecimento de um quadro jurídico robusto, fortalecimento da infra-estrutura de qualidade, certificação internacional, capacitação e modernização e maior fiscalização e controlo do mercado. As organizações que lidam com matéria da saúde a nível global presentes no evento, como OMS, CDC África, Agência Europeia de Medicamentos e demais parceiros, destacaram a necessidade de se continuar a promover acções em prol da circulação de medicamentos de melhor qualidade e comprometeram-se a ajudar não só o país como o continente a alcançarem este objectivo. Severin Xylander, representante da OMS em Moçambique, indicou que é fundamental que os países africanos tenham um sistema regulatório mais robusto, e felicitou a república do Zimbabwe, que se junta aos países que atingiram a maturidade III. Leia mais… Você pode gostar também João de Barros empossado novo reitor da UJC Altas patentes da Polícia passam a Reserva ANGOCHE E SAVE: Chineses já podem pesquisar petróleo PRIMEIRO SEMESTRE: Exportações rendem 3.8 mil milhões de dólares ANARMEMEDICAMENTOSOMS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Dois mortos em acidente na N4 Próxima artigo TA deve impor rigor nas contas públicas Artigos que também podes gostar Centro de Trânsito de Maringana vai ajudar população vulnerável Há 8 horas CRISE PÓS-ELEITORAL: SADC encoraja solução pacífica Há 17 horas TA focado na expansão de instâncias aduaneiras Há 17 horas Presidente da República trabalha em Cabo Delgado Há 17 horas Produção pesqueira atinge 71 por cento do planificado Há 18 horas AVARIA DE MÁQUINA DE RADIOTERAPIA: Pacientes submetidos a tratamento alternativo Há 18 horas