Quarta-feira, 6 Novembro, 2024
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MINISTRO DA DEFESA, CRISTÔVÃO CHUME: FADM protegem a soberania e o poder instituído no país

Por Jornal Notícias
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WALTER MBENHANE

O MINISTRO da Defesa Nacional, Cristôvão Chume, recordou ontem que as Forças de Defesa e Segurança (FDS), particulamente as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), têm a missão de defender a soberania nacional.

“Nos últimos dias assiste-se ao recrudescimento de actos preparatórios, com intenção firme e credível de alterar o poder democraticamente instituído e o funcionamento normal das instituições do Estado e privadas”, frisou Cristôvão Chume, numa conferência de imprensa, em Maputo.

Explicou que, face ao escalar da situação, as FDS, em cumprimento da Constituição da República de Moçambique, da Lei de Defesa e Segurança e  da Lei de Defesa Nacional, têm a missão e o mandato de defender a soberania, população e o poder democraticamente instituído.

Na mesma ocasião, Chume admitiu que o escalar da tensão sócio-política no país, devido às manifestações violentas, está a cimentar o ódio, matar civis e  agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM).

Sublinhou o compromisso das FDS com a paz, resolução pacífica de conflitos e não interferência nos processos políticos.

O governante apelou igualmente ao diálogo construtivo entre os partidos políticos, órgãos de gestão eleitoral, instituições de legalidade e demais actores sociais e económicos do país.

O ministro reiterou que as FADM reafirmam confiança nas instituições democráticas e obediência à Constituição da República e demais leis que atribuem missões e orientam o seu funcionamento.

“Reconhecemos o actual ambiente de instabilidade e insegurança pública que caracteriza a situação no momento em que convocamos a presente conferência de imprensa”, frisou.

Lembrou que desde 21 de Outubro o país é assolado por manifestações pacíficas e outras violentas. As pacíficas, como referiu, encontram cobertura na Constituição da República e na Lei das Manifestações, sendo que têm acompanhamento das FDS, em particular da Polícia, e sem incidentes.

Entretanto, violentas, reconheceu, para além de estarem a tirar vidas humanas indiscriminadamente, igualmente, destroem infra-estruturas vitais para os moçambicanos, apelando, por isso, à unidade.

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