Destaque INDEMNIZAÇÕES DA PRIVINVEST: Estado aguarda decisão do Tribunal de Londres Por Jornal Notícias Há 1 semana Criado por Jornal Notícias Há 1 semana 375 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 375 O ESTADO moçambicano aguarda pela decisão do juiz do Tribunal de Londres sobre a admissão ou não do recurso interposto pela Privinvest em relação aos pagamentos que a construtora naval foi condenada a fazer a Moçambique. Depois de condenada a desembolsar cerca de dois mil milhões de dólares norte-americanos de compensação a Moçambique no âmbito do “caso das dívidas não declaradas”, a construtora naval Privinvest, dos Emirados Árabes Unidos, pediu permissão para recorrer da decisão do Tribunal Comercial de Londres. Só depois de conhecido o veredicto desta apelação é que Moçambique poderá ser comunicado dos passos subsequentes por forma a receber as quantias a que tem direito. A Privinvest pediu que a execução do pagamento fosse suspensa enquanto se atende o seu recurso, no qual evoca, entre outras razões, a falha de Moçambique em divulgar documentos oficiais importantes. Na sua sentença sobre as perdas decorrentes da emissão ilegal de garantias pelo então ministro das Finanças Manuel Chang, nos empréstimos à PROÍNDICUS, EMATUM e MAM, o tribunal arbitrou ainda uma indemnização de 1,9 mil milhões de dólares mais juros que a Privinvest deve pagar ao Estado. Consta ainda que o Estado vai receber do Grupo Privinvest 80 por cento das custas devidas de reembolso sobre todas as despesas judiciais do processo (custas judiciais). Na fixação das custas, o juiz determinou ainda que a Privinvest deve adiantar 20 milhões de dólares como depósito no tribunal a favor de Moçambique. Refira-se que, na sua argumentação, a instância considerou que o Grupo Privinvest, agindo através dos seus gestores, nomeadamente Iskandar Safa e Jean Boustani, pagou pelo menos sete milhões de dólares em subornos ao ex-ministro das Finanças para induzi-lo a executar as garantias. Este valor traduz os montantes que o Estado já pagou ao abrigo das garantias, incluindo capital, juros e taxas; e eurobonds, após assumir a EMATUM; e os acordos de transacção que o país alcançou inicialmente com o Credit Suisse e outros bancos e instituições financeiras e, mais recentemente, com o russo VTB e o português BCP. Leia mais… Você pode gostar também SEGUNDA APIBA: Há ainda muita bebida não selada no mercado Vacina contra malária expandida próximo ano País recebe qualificação para exportar medicamentos Chefe do Estado discursa no Parlamento zambiano INDEMNIZAÇÃOPRIVINVESTTRIBUNAL DE LONDRES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior “Defesa e Segurança” avalia situação do país Próxima artigo Ritos de iniciação ainda preocupam Artigos que também podes gostar CRISE PÓS-ELEITORAL: SADC encoraja solução pacífica Há 8 horas TA focado na expansão de instâncias aduaneiras Há 9 horas Presidente da República trabalha em Cabo Delgado Há 9 horas Produção pesqueira atinge 71 por cento do planificado Há 9 horas AVARIA DE MÁQUINA DE RADIOTERAPIA: Pacientes submetidos a tratamento alternativo Há 10 horas Nyusi partilha situação pós-eleitoral com líderes da SADC Há 1 dia