Internacional Senegaleses votam por reformas em eleições antecipadas Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 343 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 343 OS senegaleses votaram ontem nas eleições legislativas antecipadas convocadas pelo Presidente, Bassirou Faye, que dissolveu o Parlamento a 12 de Setembro, e que busca, neste escrutínio, obter uma maioria clara para levar por diante a sua ambiciosa agenda de reformas. Os cerca de 7,3 milhões de eleitores inscritos irão eleger 165 deputados, para um mandato de cinco anos, ao qual concorrem 41 partidos e coligações. As eleições decorrem num cenário de forte bipolarização que opõe o actual chefe de Estado e o primeiro-ministro, Ousmane Sonko, ao anterior Chefe de Estado, Macky Sall. Faye dissolveu a Assembleia Nacional invocando dificuldades de colaboração com o Parlamento liderado pela oposição. As anteriores eleições legislativas se realizaram em Julho de 2022 e, de acordo com a Constituição senegalesa, o chefe de Estado pode dissolver a Assembleia Nacional após dois anos da eleição do Parlamento, um prazo que foi atingido a 12 de Setembro. Na base da dissolução do Parlamento está a tentativa do Presidente e do primeiro-ministro alcançarem uma maioria parlamentar que permita ao partido Patriotas do Trabalho, da Ética e da Fraternidade (PASTEF), liderado por Sonko, pôr em prática profundas reformas na governação, na justiça e nas instituições legislativas. Na anterior Assembleia Nacional o PASTEF tinha apenas 23 lugares e o objectivo é executar uma transformação política no país, mantendo a dinâmica de mudança que levou Faye a derrotar logo na primeira volta das eleições presidenciais Amadou Ba, o candidato escolhido por Macky Sall, que estava impossibilitado pela Constituição de concorrer a um terceiro mandato. A polarização no Senegal coloca o PASTEF contra a coligação da oposição Takku Wallu Senegal (Defender o Senegal, em wolof), uma aliança entre a Aliança para a República (APR), de Sall, e o Partido Democrático Senegalês (PDS), fundado pelo seu antecessor na chefia do Estado, Abdoulaye Wade. As outras formações concorrentes com possibilidade de se intrometerem na luta política são a coligação Jàmm Ak Jariñ (Paz e Prosperidade), liderado pelo antigo primeiro-ministro Amadou Ba, e a coligação Samm Sa Kaddu (Manter a palavra), de Barthélémy Dias, presidente da Câmara de Dacar. Leia mais… Você pode gostar também DEVIDO À GUERRA: Sudanesas sofrem abusos “inimagináveis” Sete crianças morrem em acidente de viação na África do Sul Companhia aérea israelita vai suspender ligações com a África do Sul Condenados à morte por homicídio de opositor na Tunísia ELEIÇÕESREFORMASSenegal Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior GUERRA NO SUDÃO: Deslocadas vítimas de exploração sexual Próxima artigo SN premeia estudantes em Tete Artigos que também podes gostar SpaceX lança 1.ª missão espacial tripulada sobre os pólos da Terra Há 15 horas Le Pen já não pode concorrer às presidenciais Há 1 dia Número de mortos causados pelo sismo já ultrapassa os 2.000 em Myanmar Há 1 dia Angola acumula mais 511 casos de cólera e 27 mortes em três... Há 1 dia Trump ameaça impor tarifas à Rússia Há 1 dia França multa Apple em 150 milhões de euros Há 1 dia