Opinião & Análise CÁ DA TERRA: As coisas boas para recordar Por Jornal Notícias Há 4 horas Criado por Jornal Notícias Há 4 horas 127 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 127 O tempo passa e rapidamente nos esquecemos das coisas ou pelo menos nos alheamos. A velocidade com que a vida é vivida é estonteante de tal jeito que quando anoitece já se perspectiva o novo dia. No entanto, há coisas da terra que delas não podemos nos alhear. Na semana passada os mambas finalmente confirmaram o passaporte para Marrocos 2025, um feito que deve alegrar a todos nós, porquanto a bandeira do nosso país também vai constar deste evento como uma conquista dos nossos bravos rapazes. Digo que não devemos nunca nos alhear porque desde já, é momento de arregaçarmos as mangas para garantir que a nossa participação não seja mais uma para registo. Mais do que tomar parte neste evento, ainda há, de permeio, que garantir o apuramento para o Mundial. Havia como pensar numa outra realidade que não a vitória em Bissau? Não! Todos nós augurávamos o melhor para os nossos rapazes, que são, mais do que tudo, a nossa marca. E a vitória de facto, sorriu. Ainda na ressaca da participação dos nossos Mambas, ficou a imagem de que podemos sonhar porque, definitivamente, Moçambique tem equipa para ombrear e ganhar. Não devemos parar de exaltar os dribles, toques e passes e a valentia dos nossos briosos rapazes. Os que evoluem em campo, são filhos desta terra.Vê-los jogar, alegra os olhos, os póros transpiram e o coração, mesmo que doente, salta que nem o de uma criança. Felizmente, o sonho tornou-se realidade e a qualificação está garantida. Precisamos sim, afinar a nossa máquina organizativa, para que a equipa carbure cada vez melhor. O treinador Chiquinho Conde teve o condão de trazer a mística que faltava e os rapazes dão mostras de que assimilam facilmente o seu pensamento. Emoção, conexão, engajamento, identidade e sentimento de pertença é o que se espera de todos nós para que estes rapazes possam nos trazer mais alegrias. Porquê então não nos engajarmos colectivamente em busca das melhores formas de estimular os jovens rapazes? Esta deve ser a geração que está a produzir mais, no seu tempo. Agora os loiros devem ser todos para os que soaram a camisola e que fazem a alegria de todos nós.Se olharmos o tempo que passou, percebemos que a mesma está melhor estruturada e quando vai para as competições é com cabeça bem erguida e para discutir em pé de igualdade com as restantes. Mas não se pode exigir resultados sem trabalho de base. Agora resta-nos fazer o TPC para vermos o que muda. Comecemos por reorganizar, organizar, organizar…para que nasçam outras estrelas. Os problemas da selecção são bem conhecidos e ela não se constrói de um dia para o outro. Quando se jogar o Marrocos 2025, certamente algumas das estrelas que fizeram o conjunto já não estarão ao mesmo nível ou mesmo terão arrumado as chuteiras, daí que a ordem deve ser sempre renovação, renovação…renovação. Temos que ter alternativas no onze, assim como temos que ter mais espaços para espalhar o perfume do nosso futebol. Marrocos será mais um e depois? Oiçam o clamor do nosso povo, ansioso por vitórias e só vitórias e de ver as nossas estrelas brilhar. Depois do Estádio da Machava, veio o Zimpeto e nunca mais tivemos outro palco aprovado a este nível. Há que promover mais estádios, levar o futebol para outros “torcedores”, quem sabe lá esteja o segredo de novas vitórias? Você pode gostar também Como lidar com hierarquias desafiadoras: aprenda a estabelecer limites Cá da Terra: A primeira impressão (2) Criar ambiente harmonioso para evitar o suicídio REFLEXÕES DA MUVALINDA: Sororidade CÁ DA TERRAOpinião & Análise Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior BELAS MEMÓRIAS: Os ovos não se partem, pai!(4) Artigos que também podes gostar BELAS MEMÓRIAS: Os ovos não se partem, pai!(4) Há 4 horas REFLEXÕES DA MUVALINDA: Coragem Há 3 dias DIGNIDADE E DIREITOS (192): Matrimónio tradicional, herança e a dignidade Há 3 dias BELAS MEMÓRIAS: O ovo não se parte, pai! (3) Há 7 dias CÁ DA TERRA: Não há lugar para a descrença Há 7 dias Rússia e África: Passado e futuro da amizade (Concl.) Há 1 semana