Política JUÍZA SUGERE: Actos apurados pela CNE devem ser publicitados Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 1,2K Visualizações Compartilhar 1FacebookTwitterPinterestEmail 1,2K A VICE-PRESIDENTE da Associação Moçambicana de Juízas (AMJUÍZA), Romana de Camões, propõe que os órgãos de gestão e administração eleitoral devem proceder a uma profunda investigação sobre os actos decorridos ao longo do processo eleitoral, sobretudo durante a votação, e dar a conhecer aos moçambicanos as suas considerações e constatações. Romana Camões falava há dias, em Maputo, à margem do “workshop” sobre o papel transformador das mulheres no sistema de justiça em Moçambique. No entendimento da juíza, a verdade e a justiça eleitoral são os procedimentos transparentes, onde cada um percebe como funcionam os actos da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e não necessariamente dar razão a um ou a outro actor deste processo. Para Camões, quando os moçambicanos tiverem um conhecimento mais lacto sobre a forma como funcionam, por dentro, os órgãos eleitorais, passarão a ter maior confiança no que é produzido e anunciado por eles. Isso diz ainda respeito à capacidade de relatar que houve situações que decorreram durante as acções eleitorais, caso assim tenha sido, e que constituíram motivo de preocupação dos respectivos gestores, e estas estão detalhadas, incluindo até com propostas de solução para que jamais voltem a repetir-se nos pleitos seguintes. Sobre o momento delicado que o país atravessa, caracterizado por manifestações violentas, Romana Camões apelou à população à calma, respeitar a Lei e voltar a ter alguma confiança nas instituições, aguardar serenamente pelo anúncio dos resultados e deixar as pessoas trabalharem. Pede ainda que os cidadãos se mantenham vigilantes contra indivíduos que se aproveitam das manifestações para criar agitação, gerar vandalismo e pilhar bens públicos e privados, considerando que tal acção os poderá prejudicar. “Isso não é correcto. Entendemos que o nosso direito não pode ser feito valer com o prejuízo do dos outros”, exorta. Condenou ainda o envolvimento de crianças nas manifestações, chamando maior responsabilidade à acção paternal, uma vez que a maioria da pequenada sai à rua para, na inocência, deixar-se levar pelos ânimos dos tumultos. Diante deste cenário, aconselha aos pais a controlarem os seus petizes, evitarem que os mesmos se juntem aos grupos de manifestantes. Leia mais… Você pode gostar também Verónica Macamo fala hoje no debate sobre armas nuclerares Maputo acolhe conferência internacional da CPLP DESAFIOS DO NOVO COMANDANTE-GERAL: Resgatar a confiança do povo na Polícia Chapo apela à afluência às urnas CNEJUÍZA Compartilhar 1 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior FIPAG desafiado a encontrar soluções para crise de água Próxima artigo Número de pensionistas aumenta em 981 por cento em Gaza Artigos que também podes gostar Eleitos vice-presidentes da AR Há 1 hora Moçambique observa luto nacional pela morte do antigo estadista da Namíbia Há 18 horas Muitos países ainda sem planos de combate as alterações climáticas Há 22 horas Parlamento reúne-se a partir de amanhã Há 1 dia PR reitera importância da integridade no desenvolvimento Há 5 dias Áquilasse Manda nomeado Vice-Comandante-Geral da PRM Há 5 dias