Quinta-feira, 5 Dezembro, 2024
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HORAS EXTRAS DOS PROFESSORES: Educação diz estar a trabalhar com Economia e Finanças

Por Jornal Notícias
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O ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) garante estar a trabalhar com o da Economia e Finanças com vista a assegurar o pagamento das horas extraordinárias aos professores, cuja dívida é referente ao período de 2022 a 2024.

Reivindicando o pagamento destes subsídios em atraso, professores de algumas escolas estão a boicotar os exames da 10ª e 12ª classes, que se realizam desde segunda-feira em todo o país.

O MINEDH diz que tudo está a ser feito para que o problema seja ultrapassado o mais rápido possível e, desta feita, garantir que os docentes voltem à actividade. E só depois da concertação com a Economia e Finanças é que serão anunciadas datas para a recuperação das provas perdidas.

Trata-se de um boicote que se verifica em alguns pontos do país desde o arranque dos exames do Ensino Secundário Geral, na segunda-feira. Entretanto, logo pelas primeiras horas de ontem vários estabelecimentos de ensino continuavam a não examinar os seus alunos porque os professores paralisaram a actividade como forma de protesto contra o atraso de tais subsídios.

Nas escolas secundárias da Liberdade, Engenheiro Filipe Jacinto Nyusi e Bili, na província de Maputo, e Unidade 2 e Bagamoyo, na capital, por exemplo, os exames não tiveram lugar até ontem.

Aliás, os alunos da Escola Secundária Engenheiro Filipe Jacinto Nyusi, no distrito de Boane, marcharam pela Estrada Nacional Número Dois exibindo dísticos, aparentemente, em solidariedade para com os professores.

No geral os professores reiteram que só voltam às salas quando o valor das horas extras for creditado nas suas contas. Aliás, foram unânimes em afirmar que após o pagamento do valor estarão prontos para examinar os alunos, mesmo durante a quadra festiva.

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