Economia ALERTA SECTOR PRIVADO: Manifestações levarão ao desemprego massivo Por Jornal Notícias Há 2 dias Criado por Jornal Notícias Há 2 dias 359 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 359 A CONFEDERAÇÃO das Associações Económicas (CTA) alertou para o risco de as manifestações conduzirem ao desemprego maciço de trabalhadores, causado pela paralisação das actividades de algumas empresas. O aviso foi feito por Agostinho Vuma, presidente da CTA, que avançou, igualmente, haver indicações de multinacionais que estão a considerar a possibilidade de invocar a força maior para desinvestir no país. Vuma falava, há dias, em Maputo, durante um encontro em busca de soluções concretas para minimizar os impactos no funcionamento da economia. “Partilhamos também, como mais importante, as consequências que estão a surgir para as multinacionais, há investimentos que estão a ponderar o uso da força maior para desinvestir no nosso país”, disse. Para além de pedirem mais segurança para proteger regiões estratégicas, os empresários chamaram atenção para o elevado número de moçambicanos que poderão ficar desempregados se a situação se mantiver. A projecção inicial dos empregadores apontava para a perda de pelo menos 1200 postos de trabalho durante as manifestações, pelo menos até este mês. No entanto, tendo em conta o curso violento e a previsibilidade da continuidade, esta estimativa poderá ser ainda mais elevada. “Esta foi a nossa projecção enquanto durasse a crise, por esse período que nós nos referimos. Portanto, inclui Dezembro e nós falamos de cerca de 1200 postos de trabalho. Mas hoje em dia temos quase uma empresa só com esse número”, sublinhou. A CTA chama, igualmente, a atenção para o impacto no tecido social, uma vez que as pequenas empresas podem ficar comprometidas e os microempresários impossibilitados de cumprir os seus compromissos com a banca, prejudicando ainda mais a economia. As manifestações obrigaram a interrupção da circulação de camiões de cargas nos últimos dias nos principais corredores. Em Ressano Garcia, por exemplo, registou-se uma fila de mais de 20 quilómetros do lado sul-africano. Leia mais… Você pode gostar também Estado flexibiliza pagamento de dívidas com fornecedores Governo assina acordo que viabiliza Mphanda Nkuwa País deve manter “consolidação orçamental” Mota-Engil reforça contrato mineiro no país em 576 milhões de dólares CTADESEMPREGOECONOMIAMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior “Pontapear” direitos em nome das manifestações Próxima artigo Megaprojectos ressentem-se Artigos que também podes gostar Mercado ressente-se da falta de combustível Há 22 horas Nyusi quer reabilitação da estrada Lichinga-Metangula Há 22 horas Governo ausculta empresas da área de biocombustíveis Há 24 horas Megaprojectos ressentem-se Há 2 dias Estado flexibiliza pagamento de dívidas com fornecedores Há 2 dias BLOQUEIOS DE ESTRADAS: Importadores apelam a compras antecipadas Há 7 dias