Quarta-feira, 18 Dezembro, 2024
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PARA REDUZIR ACIDENTES DE VIAÇÃO: Autoridades expandem controlo remoto de tráfego

Por Jornal Notícias
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AS autoridades vão expandir o sistema de controlo e monitoria remota de tráfego, com vista a reduzir o índice de acidentes de viação no país, segundo a informação partilhada ontem por Mateus Magala, ministro dos Transportes e Comunicações, durante a inauguração de infra-estruturas de segurança rodoviária na Área Metropolitana de Maputo.

Trata-se de câmaras de monitoria e fiscalização de trânsito, centro de monitoramento de infracções rodoviárias, ponte pedonal, rotundas e semáforos construídos nos municípios de Maputo, Matola e Marracuene, orçados em sete milhões de dólares norte-americanos financiados pela Coreia do Sul.

O governante anotou que, com este projecto, o país abraça um novo conceito sobre a promoção da segurança rodoviária que se deverá ajustar às necessidades e especificidades locais.

Para além de infra-estruturas, a iniciativa contempla um sistema de monitoria de infracções e processamento de multas nos comandos provincial e da cidade de Maputo da Polícia da República de Moçambique, com vista a promover a transparência e celeridade na fiscalização rodoviária e responsabilização dos condutores infractores.

Anotou que o sistema não apenas facilita o cumprimento da lei como também reforça a necessidade de responsabilidade no uso das vias, ao mesmo tempo que desafia os agentes de fiscalização rodoviária a serem mais íntegros e transparentes.

Dados sobre a sinistralidade rodoviária apresentados pelo governante indicam que, de Janeiro a Setembro deste ano, houve 459 acidentes de viação, que resultaram em 555 mortos, uma redução de quatro por cento em relação aos primeiros nove meses do ano passado, para além de 413 feridos graves.

Do ponto de vista de tipicidade dos acidentes, os atropelamentos continuam a dominar as estatísticas, com uma contribuição de cerca de 35 por cento, seguido dos despistes, 27 por cento.

Sobre as causas, o comportamento humano continua predominante, em quase todos os casos. “Estes dados não deixam dúvidas de que há muito trabalho a ser feito para debelar este terrorismo rodoviário, considerando a problemática dos atropelamentos, uma das componentes do projecto”, disse.

Foto: C. Macassa

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