Destaque Arbitragem laboral atinge o nível distrital Por Jornal Notícias Há 6 horas Criado por Jornal Notícias Há 6 horas 149 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 149 A RESOLUÇÃO extrajudicial de conflitos laborais ganha novo ímpeto mercê do alargamento do serviço de mediação e arbitragem a níveis provincial e distrital. Com onze centros de solução de diferendos trabalhador-empregador já implementados, a Comissão de Mediação e Arbitragem Laboral (COMAL) está a alargar o acesso a este mecanismo, através da formação e alocação de pontos-focais nos distritos e postos administrativos. A informação foi partilhada com o “Notícias” por Olga Manjate, presidente da COMAL, que acrescentou que foram criados até ao momento 66 pontos-focais nos distritos para lidar com a arbitragem laboral. “O desafio é maior. Temos agora 11 centros a arbitrarem, falta criar mais cinco, mas a nossa ambição é ter árbitros em todos os distritos, incluindo postos administrativos, sobretudo os que têm grandes investimentos por serem propícios para o surgimento de conflitos laborais”, disse, explicando que a formação de árbitros é muito onerosa. Anotou que desde o início do processo de arbitragem até Outubro haviam sido registados 12 casos, dos quais cinco já têm sentenças proferidas com valores acima dos 65 milhões de meticais. De Janeiro a Setembro deste ano, foram registados, no país, mais de seis mil pedidos de mediação, dos quais cerca de cinco mil resultaram em acordos e mais de 600 remetidos ao tribunal por falta de consenso. Os consensos alcançados resultaram em 76 milhões de meticais entre indemnizações, salários em atraso e outras reclamações, contra 73 milhões do ano anterior. Anotou haver uma redução de 12,7 por cento no número de casos remetidos ao tribunal, comparativamente a igual período do ano passado. Como resultado da mediação foram reintegrados 139 trabalhadores que tinham perdido emprego por várias razões, sendo que a província de Sofala tem maior número, nomeadamente dos sectores de comércio, segurança privada e hotelaria. Realçou que as principais causas de conflitos registados neste período foram despedimentos, com 36,3 por cento; falta de pagamento de salários, 30,9 por cento; e incumprimento de obrigações, 12,9 por cento. Leia mais… Você pode gostar também Procuradoria manda fechar parques de venda de carros Nossas escolhas de 2023: DDR, Mphanda Nkuwa Água, Festival e “Mambas RELAÇÕES COMERCIAIS EM ÁFRICA: País defende participação do sector empresarial EDITORIAL COMALCONFLITOS LABORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Mais sete mortos causados pelo ciclone “Chido” Próxima artigo Menor morre arrastado pelas águas do rio Nicutha Artigos que também podes gostar Chefe do Estado recebe campeãs africanas Há 4 horas Presidente da República solidariza-se com as vítimas do ciclone Há 5 horas SECTOR DO TURISMO: Plataformas digitais passam a pagar impostos Há 6 horas Mais sete mortos causados pelo ciclone “Chido” Há 20 horas Horas extras passam a ser pagas de imediato Há 20 horas Governo ausculta empresas da área de biocombustíveis Há 1 dia