Segunda-feira, 23 Dezembro, 2024
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Organização internacional apela ao diálogo e empatia

Por Jornal Notícias
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PRIORIZAR o diálogo, empatia e o envolvimento construtivo de todas as partes interessadas são os apelos lançados pela Cultura Celestial, Paz Mundial e Restauração da Luz (HWPL), ao expressar a sua preocupação com a agitação e violência que surgiram após as eleições em Moçambique.

Trata-se de uma organização mundial empenhada em promover a paz que, através de uma mensagem emitida por Nkanyiso Radebe, gerente regional e porta-voz da HWPL na África Austral, apresenta condolências às famílias daqueles que morreram durante as manifestações, considerando que, cada vida tem um valor inestimável e a sua perda deixa um vazio irreparável.

Mesmo reconhecendo a coragem dos moçambicanos em expressar as suas aspirações por uma sociedade justa e pacífica, a agremiação apela a todos os cidadãos para que exerçam os seus direitos de forma responsável e garantam que as manifestações permaneçam pacíficas, justificando que os actos de violência ou vandalismo minam o objectivo comum de mudança e diálogo significativos.

Mesmo assim, expressou a sua solidariedade com o povo de Moçambique e encoraja à unidade, resiliência e a não-violência como base para o progresso.

Da mesma forma, a HWPL apela ao Governo a defender e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos, incluindo o direito à reunião pacífica e à liberdade de expressão, acusando a sua preocupação sobre as informações de força excessiva e repressão violenta.

“Apelamos ao Governo para abster-se de usar força excessiva e garantir que as forças de segurança operem dentro dos limites do direito nacional e internacional. Iniciar um diálogo aberto e inclusivo com os manifestantes para abordar as suas preocupações e queixas, demonstrar compromisso com a justiça e a responsabilização, investigando e abordando quaisquer violações de direitos humanos denunciadas”, considera a organização, para quem a liderança enraizada na compaixão e no respeito pela dignidade humana é essencial para promover um caminho rumo à paz e estabilidade sustentáveis.

Por isso, “reiteramos a confiança no compromisso, de longa data, do Governo com a paz, a quem instamos a liderar a nação neste momento com integridade e cuidado”.

Para esta organização, os partidos políticos e seus líderes têm uma responsabilidade crítica na orientação da nação neste momento desafiador, a quem apela para a promoção de mensagens de paz, unidade e reconciliação.

Estes devem também desencorajar a violência e agressão entre os seus apoiantes, enquanto se aguarda a determinação final do Conselho Constitucional sobre os resultados eleitorais.

Considera fundamental ter uma liderança decisiva, que dê prioridade aos direitos e à segurança de todos os cidadãos, apoiar activamente o diálogo e a colaboração entre todas as partes para diminuir as tensões e promover uma resolução pacífica.

“A liderança deve elevar-se acima do partidarismo, para dar prioridade ao bem colectivo da nação”, considera a HWPL e reafirma a sua dedicação em apoiar Moçambique na obtenção de uma resolução pacífica.

Afirma ainda que está pronta para colaborar com as partes interessadas para facilitar discussões significativas e promover a paz sustentável em Moçambique e apela à união na busca de um caminho a seguir, que respeite os direitos, dignidade e as aspirações de todos os moçambicanos.

Com uma década de experiência na resolução de conflitos, a organização, através de esforços de colaboração com parceiros como o Grupo Internacional de Jovens pela Paz (IPYG) e o Grupo Internacional de Mulheres pela Paz (IWPG), considera que testemunhou o poder do diálogo e da cooperação ao facilitar o Acordo de Paz de Mindanao, nas Filipinas.

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