DestaqueEconomia VANDALIZAÇÕES E CARGA NÃO TRANSPORTADA: CFM acumula prejuízos de dez milhões de dólares Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 870 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 870 CERCA de dez milhões de dólares é o valor do prejuízo acumulado pela empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), resultante fundamentalmente de mercadoria não transportada devido à insegurança e danificação de infra-estruturas durante as manifestações pós-eleitorais. Esta avaliação preliminar foi partilhada recentemente com a comunicação social pelo Presidente do Conselho de Administração dos CFM, Agostinho Langa Jr, no final de uma visita efectuada pelo Chefe do Estado à linha-férrea de Ressano Garcia. Filipe Nyusi queria inteirar-se dos estragos causados pelos manifestantes e aferir o grau de operacionalidade do Corredor de Maputo, crucial para o abastecimento da Zona Sul do país e não só. Na ocasião, Langa indicou, por exemplo, que os manifestantes vandalizaram as estações de Tenga e Matola-Gare, na província de Maputo, a Estação de Cateme, na linha de Sena, para além de deterem e incendiar várias viaturas da empresa, situação que está a prejudicar o seu normal funcionamento. Precisou que a empresa foi forçada a interromper os comboios de transporte de passageiros por uma questão de segurança das pessoas, o que pode estar a lesar milhares de utentes, tendo em conta que os CFM praticam uma tarifa muito abaixo da real, no quadro da sua responsabilidade social. “Aliás, recentemente recebi vários telefonemas de alguns moradores da província de Tete que não estão a ter comboio e são obrigados a recorrer aos transportes públicos de passageiros, que custa cinco vezes mais que o bilhete do comboio”, disse Agostinho Langa Jr no contacto que manteve com a Imprensa. Indicou que na região sul a circulação de comboios de passageiros já retomou, mesmo com destruição de infra-estruturas nas estações de Tenga e Matola-Gare, enquanto na linha-férrea de Sena a situação ainda está a ser avaliada para melhor decisão. Langa Jr indicou que se as manifestações parassem a empresa precisaria de apenas dois dias para repor a normal circulação de comboios na linha de Sena, apesar de que parte do equipamento necessário para o efeito tem de ser importado da vizinha África do Sul. A fonte reconheceu que as vandalizações estão a comprometer igualmente a realização de alguns projectos de responsabilidade social da empresa, com destaque para a provisão de água à população da Matola-Gare, por exemplo. De forma imediata a empresa precisa de pelo menos seis milhões de dólares para reparar os danos causados nas infra-estruturas ferroviárias e consequentemente normalizar as operações das linhas. Leia mais… Você pode gostar também DEVIDO À OCORRÊNCIA DE RAPTOS: Mais de 100 investidores abandonaram o país SEGUNDO FILIPE NYUSI: Pacto do Futuro responde aos desafios actuais e futuros Escasseia combustível em Inhambane CABO DELGADO: TotalEnergies regressa no 1° trimestre de 2024 CFMMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior EDITORIAL Próxima artigo Moçambicanos começam a regressar à África do Sul Artigos que também podes gostar TARIFAS: EUA isentam produtos electrónicos Há 13 horas Importar arroz custa 441 milhões de dólares Há 13 horas Banco Mundial reforça apoio ao sector da Energia Há 13 horas PLATAFORMA CORAL NORTE: Estado pode encaixar 23 mil milhões de dólares Há 14 horas DANIEL CHAPO, PRESIDENTE DA FRELIMO: Eliminar todas barreiras ao bem-estar da mulher Há 14 horas DOMINGO DE RAMOS: Cristãos voltam a clamar pela paz Há 14 horas