DestaqueEconomia FRONTEIRA DE MACHIPANDA: Camionistas pedem rapidez no desembaraço aduaneiro Por Jornal Notícias Há 11 horas Criado por Jornal Notícias Há 11 horas 238 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 238 TRANSPORTADORES de carga de longo curso, que usam a fronteira de Machipanda, pedem às autoridades dos dois países que encontrem formas para flexibilizar o desembaraço aduaneiro de mercadorias, sobretudo do lado zimbabweano. Os operadores relatam que, apesar de a fronteira funcionar 24 horas, falta flexibilidade, o que lhes obriga, por vezes, a uma espera de até três dias, acarretando custos adicionais. Estranham que, mesmo saindo de Moçambique para o Zimbabwe com o camião vazio, sejam obrigados a cumprir a fila. O camionista Pedro Faifetin, que há três dias tentava atravessar a fronteira, disse que as autoridades moçambicanas devem, com urgência, chegar a entendimento com o Zimbabwe para que a fronteira continue atractiva. Já Rogério Babane disse que “o grande responsável pelas enormes filas são os zimbabweanos que não se importam com a fila, que é sempre longa para entrar no seu país. Mesmo com o camião vazio dificultam o desembaraço”. O zimbabweano Felix Zondue, que estava há um dia na fronteira, confirmou que “o processo é moroso no meu território. Tenho dito que é preciso que se encontrem soluções para o problema”. Entretanto, nos últimos dias da semana finda, a fila de camiões havia reduzido de cerca de dez quilómetros para pouco menos de três, em resultado do trabalho coordenado pelos dois países. Sem gravar a entrevista, fontes das Alfândegas na província de Manica informaram que o movimento de camiões cresceu nos últimos dias devido, em parte, à aposta no corredor da Beira desde a intensificação das manifestações que condicionam a travessia na fronteira de Ressano Garcia, na província de Maputo. Assumiu que as autoridades enfrentam o desafio de controlar a pressão crescente em Machipanda, procurando soluções que reduzam as longas esperas dos camionistas e minimizem o impacto económico do congestionamento. Machipanda liga Moçambique e Zimbabwe, através do corredor da Beira, N6, uma das principais vias usadas para o escoamento de mercadoria diversa do Porto da Beira para o “hinterland”. Estima-se que, diariamente, passem por Machipanda 400 camiões de Moçambique para Zimbabwe, Zâmbia, RD Congo e Botswana. Foto: B. Jaquete Você pode gostar também FACIM-2024: Montepuez Ruby Mining rubrica acordos para a protecção ambiental Corpos carbonizados num armazém em Maputo Moçambique no congresso de farmacêuticos Parcerias público-privadas para segurança energética DESTAQUESECONOMIAFronteira de Machipanda Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Empresário raptado na cidade de Maputo Próxima artigo Margarida Talapa proposta presidente Artigos que também podes gostar Chefe do Estado exonera ministros e vice-ministros Há 5 horas Margarida Talapa eleita presidente da Assembleia da República Há 8 horas Investidos 210 deputados Há 9 horas CC apresenta o extracto do acórdão que valida as eleições de 9... Há 9 horas Arranca investidura dos deputados Há 10 horas Chefe do Estado já no Parlamento Há 10 horas