Quinta-feira, 23 Janeiro, 2025
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PAULO CHACHINE MINISTRO DO INTERIOR: Combater a corrupção para melhorar serviços

Por Jornal Notícias
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A CORRUPÇÃO, nepotismo e burocracia desnecessária são alguns dos obstáculos internos que devem ser combatidos com vista a melhorar os serviços, pois estas práticas penalizam o povo e comprometem o funcionamento do Ministério do Interior.

A asserção é do ministro do Interior, Paulo Chachine, na sua apresentação aos funcionários e agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) como novo timoneiro da instituição.

Na ocasião, referiu, a título de exemplo, que  no Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP) é comum ver filas longas de adolescentes e jovens à busca de Bilhetes de Identidade para a realização de matrículas e outros fins.

Igualmente registam-se enchentes na Migração de cidadãos à procura de documentos de viagens, cenários que devem rapidamente ser contrariados por serem desnecessários.

“Estes males, além de nos afastarem do povo que juramos servir, prejudicam a nossa capacidade de resposta célere e acertada aos problemas que nos são apresentados. Devemos combatê-los com determinação e guiar as nossas acções pela observância rigorosa da lei, cumprimento dos parâmetros de proporcionalidade na actuação e pelo respeito aos valores éticos e deontológicos que norteiam a instituição”, disse.   

Indicou que tal exige de todos humildade, criatividade, proactividade, disciplina e, acima de tudo, um verdadeiro sentido de missão e de Estado, mesmo quando isso implique sacrifícios pessoais.

 “O que importa para nós é servir o cidadão e cumprir com a lei. É necessário trazer resultados que dignificam a instituição, daí que devemos reflectir sobre as nossas práticas e metodologias, fazendo um diagnóstico profundo que nos permita identificar as melhores soluções para servir o povo”, disse.

Aliás, o combate a estes males exige de todos uma abordagem inovadora e integrada, trabalhando de forma diferente para o alcance de resultados diferentes. Segundo Chachine, é preciso romper alguns comportamentos que afectam o trabalho da corporação.

Outros desafios que demandam de todos e de cada funcionário do Ministério do Interior ou dos agentes da Lei e Ordem têm a ver com o combate  a crimes graves como raptos, narcotráficos, branqueamento de capitais e outros conexos.

A investigação criminal, identificação de cidadãos nacionais e estrangeiros, controlo migratório, assistência a refugiados, prevenção de risco e combate de incêndios e ainda o controlo e salvamento de pessoas e bens são outros problemas.

Foto: C. Macassa

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