DestaqueEconomiaNacionalSem categoria Reduz número de camiões nos corredores nacionais Por Jornal Notícias Há 5 horas Criado por Jornal Notícias Há 5 horas 246 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 246 O número de camiões da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que cruzam as fronteiras de Moçambique transportando mercadoria diversa baixou consideravelmente por conta do impacto negativo das manifestações pós-eleitorais que se registaram, sobretudo, entre Outubro e Dezembro do ano passado. A título ilustrativo, desde o início destes eventos até 15 de Dezembro o número de camiões de carga que usam os corredores domésticos baixou de 38 mil para abaixo de 10 mil por mês, segundo Eduardo Sengo, director executivo da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA). O país constitui um importante corredor para os territórios do hinterland (sem acesso directo ao mar), o que se nota no facto de 70 por cento das mercadorias com destino à SADC passar pelo país. Esta redução na circulação de camiões representou uma perda financeira para diversos países, como a África do Sul, que teve um prejuízo de 143 biliões de randes, que correspondem a cerca de sete por cento das suas exportações. Consequentemente, aprofundou, a queda do comércio regional acaba por ter impacto directo em Moçambique, para além de outros danos directos resultantes dos saques e vandalizações de empresas. “A queda deste comércio regional terá grande impacto nas famílias, dado que 31 por cento do comércio entre Moçambique e África do Sul é informal, baseado em famílias que dependem desta actividade para a sua sobrevivência. Estas famílias terão dificuldades de satisfazer as necessidades básicas”, argumentou. Durante as manifestações a fronteira de Ressano Garcia foi, algumas vezes, condicionada devido a bloqueios à circulação de viaturas na N4, para além de que os camiões eram alvo de saques dos manifestantes, principalmente no quilómetro quatro, no Corredor de Maputo, situação que impediu a sua movimentação de forma segura. Ressano Garcia é a maior fronteira terrestre entre Moçambique e África do Sul, com um grande significado nas relações sócio-económicas entre os dois Estados. Leia mais… Você pode gostar também Menor morre afogada em Chibabava Presidente da República indulta 1119 condenados Risco de inundações em Maputo e Matola Aborto inseguro continua preocupação Reduz número de camiões nos corredores nacionais Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Chapo promete apoio às indústrias culturais Próxima artigo Manifestantes bloqueiam linha-férrea do Limpopo Artigos que também podes gostar Barragem de Nacala prestes a iniciar descargas Há 2 horas Interrompida circulação rodoviária Morrumbala – Derre Há 2 horas Governo, TRAC e REVIMO avaliam impacto das manifestações nas estradas Há 3 horas População sem alternativas para se alimentar em Vanduzi Há 3 horas Cem hectares de culturas submersas no Limpopo Há 3 horas TRANSPORTE DE ELECTRICIDADE: Termina fase de construção da linha Maputo-Temane Há 4 horas